Gastos com pessoal na prefeitura de Campo Grande consumiram 55,2% dos recursos municipais em 2023, acima do limite de 51,30% da Lei de Responsabilidade Fiscal

Gastos com pessoal na prefeitura de Campo Grande consumiram 55,2% dos recursos municipais em 2023, acima do limite de 51,30% da Lei de Responsabilidade Fiscal

Em 2023 gastos com pessoal consumiram 55,2% dos recursos da Prefeitura, acima do limite prudencial de 51,30% da Lei de Responsabilidade Fiscal. Em 2022, esse índice era de 57,02%.

A secretária municipal de Finanças e Planejamento da Prefeitura, Márcia Helena Hokama, prestou contas aos vereadores, nesta sexta-feira (09), e apontou crescimento nas receitas do Executivo no terceiro quadrimestre do ano de 2023 em comparação ao mesmo período de 2022.

Os números mostram que as receitas arrecadadas de todas as fontes no período passaram de R$ 5,3 bilhões em 2022 para R$ 5,6 bilhões, um incremento de 6,01%. Já as receitas do Tesouro passaram de R$ 2,3 bilhões para R$ 2,5 bilhões, o que representou um aumento de 8,78% de um ano para outro.

“Estamos desenvolvendo políticas para entregar para a população aquilo que há anos ela esperava. Estamos entregando investimentos para a população. Temos trabalhado, nos reunido para que possamos continuar promovendo políticas públicas e investimentos para todos”, disse a secretária.

As despesas, por outro lado, também subiram no período: no Tesouro, passaram de R$ 2,6 bi no ano de 2022 para R$ 2,7 bi, aumento de 4,7%. E em todas as fontes aumentaram 1,07%, passando de R$ 5,5 bi para R$ 5,6 bi.

Em 2023, ainda conforme a secretária, os gastos com pessoal consumiram 55,2% dos recursos da Prefeitura – o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal é de 51,30%. Em 2022, esse índice era de 57,02%, o que representou uma economia de mais de R$ 79 milhões.

“Nós estamos preocupados em não largar a bomba para o outro. Trabalhamos para a população. Então, quanto menos endividamento, quanto melhor for trabalhado nossos recursos, melhor para os próximos governantes”, garantiu.

A Audiência foi convocada pela Comissão Permanente de Finanças e Orçamento, composta pelos vereadores Betinho (presidente), Papy (vice), Ademir Santana, Ronilço Guerreiro e Luiza Ribeiro.

“A gente percebe que o campo-grandense busca honrar seus impostos e isso reflete na arrecadação, que vem crescendo. Ficou muito bem claro: a LRF trouxe esse limite para todos os gestores, mas, o que me agradou, foi que findamos 2023 já beirando chegar nos 54%”, considerou o presidente da Comissão.

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