Covid em MS: 31 municípios pioram grau de risco com 22 na faixa vermelha

Covid em MS: 31 municípios pioram grau de risco com 22 na faixa vermelha

O Governo de Mato Grosso do Sul atualizou, excepcionalmente nesta semana, o grau de risco dos 79 municípios – referentes à 47ª semana epidemiológica do Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir) e enviou novas recomendações aos prefeitos com validade até o dia 5 de dezembro. A iniciativa de antecipar a troca de bandeiras antes do fim da quinzena se deve ao expressivo aumento de municípios na faixa vermelha. Com relação à semana anterior (46ª), 38 municípios mantiveram, 10 municípios melhoraram e 31 municípios pioraram seu grau de risco.

Para o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Côrrea Riedel, a situação é preocupante  e requer atenção redobrada:  “Mais uma vez pedimos à população que não se aglomere e que observe as medidas de biossegurança para não sobrecarregarmos nosso sistema de saúde e, principalmente, comprometer a vida das pessoas. Infelizmente a pandemia está novamente em crescimento no nosso Estado e precisamos concentrar esforços neste combate”, enfatizou. “Há 16 dias tínhamos 206 pessoas internadas pela doença e hoje temos 406, praticamente o dobro. Estamos voltando ao mesmo patamar de quando a doença exigiu de todos nós um grande esforço para conter a doença”, alertou também o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, na live desta sexta-feira (27) de atualização dos dados do Covid-19 no Estado.

Mapa Situacional

O mapa situacional das quatro macrorregiões de Saúde (Corumbá, Campo Grande, Três Lagoas e Dourados), referente à 47ª Semana Epidemiológica (15 a 21/11), apresenta 13 municípios na faixa de risco tolerável (amarela), 44 municípios no grau médio (bandeira laranja) e 22 no grau de risco alto (bandeira vermelha). Nenhuma cidade apresentou grau de risco extremo (bandeira cinza) ou baixo (bandeira verde).

Para gerar essa classificação, o programa avalia indicadores municipais relacionados à disponibilidade de leitos de UTI, quantidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), busca por contatos de casos confirmados, redução da mortalidade por Covid-19, disponibilidade de testes, incidência na população indígena, redução de casos entre profissionais da saúde, redução de novos casos, necessidade de expansão de leitos e situação de fronteira com país ou divisa com Estado que tenha aumento de casos.

Fonte: Portal do MS

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