Após agressões a jornalistas em frente ao CMO, em Campo Grande, sindicato repudia ataques a profissionais da imprensa

Após agressões a jornalistas em frente ao CMO, em Campo Grande, sindicato repudia ataques a profissionais da imprensa

Fenaj e Sindjor-MS repudiam agressões e censura aos profissionais de imprensa de MS

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul (Sindjor-MS) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) vem a público repudiar veementemente a hostilização e violência contra os profissionais da imprensa local por parte de integrantes dos movimentos golpistas que, reunidos em frente ao Comando Militar do Oeste (CMO), em Campo Grande (MS), questionam o resultado das eleições presidenciais de 2022.

O Sindjor-MS recebeu, nesta segunda-feira (7), diversos vídeos que mostram repórteres, cinegrafistas e auxiliares recebidos aos gritos, com palavras de baixo calão, ao tentarem fazer a cobertura deste atos. Os registros em vídeo que, até o momento, foram apresentados ao Sindjor-MS apresentam equipes do SBT MS, TV Guanandi (Band), e dos sites Campo Grande News e TopMídia News sendo hostilizados pelos manifestantes.

Uma das equipes relatou ao sindicato que somente conseguiu se aproximar do local mediante “escolta” de manifestantes que chancelaram o trabalho dos jornalistas. Já outra equipe sequer conseguiu adentrar o local, diante do risco à integridade dos profissionais.

Ou seja, o que ocorre é não somente uma tentativa de impedir a imprensa de trabalhar, mas, principalmente, de informar aos cidadãos o que ocorre nestes movimentos.

O acesso à informação é um dos pilares do estado democrático de direitos, que vem sendo constantemente ferido durante estes atos antidemocráticos organizados por um grupo que questiona a vontade da maioria brasileira, externada nas unas no dia 30 de outubro.

Nos solidarizamos com os profissionais de imprensa hostilizados, e ressaltamos que estamos à disposição para atendê-los, bem como a toda a categoria, com o objetivo de garantir que os profissionais de imprensa possam trabalhar, levar informação à sociedade, e exercer o direito de ir e vir.

Informamos, ainda, que a assessoria jurídica do sindicato está tomando as providências legais contra este tipo de cerceamento, de forma a garantir a integridade dos jornalistas.

Campo Grande – MS, 7 de novembro de 2022.

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