Banco do Brasil pode fechar 4 agências em MS e transformar outras 7 em postos de atendimento
O plano de fechamento e transformação de agências em postos de atendimento, anunciado pelo Banco do Brasil, deve impactar pelo menos 11 unidades da instituição em Mato Grosso do Sul, em 10 municípios do estado. No país, o plano prevê o fechamento, ou transformação em posto, de 361 agências da estatal.
Os números em MS podem mudar pois trata-se de um levantamento inicial feito pelo Sindicato dos Bancários de Campo Grande, dada a ausência de informações oficiais.
As agências que devem ser fechadas são as localizadas no Comando Militar do Oeste (Campo Grande), Anastácio, Bodoquena e Ponta Porã (Avenida Brasil). Já as que serão transformadas em Postos de Atendimento são as agências localizadas em Dois Irmãos do Buriti, Terenos, Vicentina, Deodápolis, Angélica, Paranhos e Parque dos Poderes (Campo Grande).
De acordo com o diretor do sindicato dos bancários, Orlando de Almeida, a mudança das agências para postos de atendimento trará grande impacto sobre os clientes e usuários do Banco do Brasil, bem como sobre os funcionários.
“Na prática o posto de atendimento fica sem gerente geral, sendo um apêndice de uma outra `agência mãe`. Isso resultará em burocracia, demora para despachar processos e menos guichês de caixa para atendimento ao público”.
Segundo Orlando, só em Campo Grande 34 caixas efetivos perderam a sua gratificação de caixa, que resultará em menos R$ 1.400,00 em seus salários em plena pandemia. Em nível nacional 4.200 caixas perderam a sua gratificação.
Com a extinção da função de caixa todos os caixas do banco passam a ser “caixas substitutos”, que devem ser acionados de acordo com a demanda e recebendo uma gratificação variável. Não se sabe como ficam as agências e postos do interior, que contam com poucos funcionários, dado o tempo de deslocamento necessário do funcionário para essas localidades. “As filas e demoras no atendimento tendem a aumentar”, avalia Orlando.
Quanto ao PDI (Plano de Demissão Incentivada), através do qual a direção do banco espera dispensar 5 mil funcionários, o sindicato orienta pela não adesão. Para Orlando, o plano é uma “fraude” em plena pandemia.
(Eber Benjamim/Gazeta Trabalhista – Foto: divulgação Procom MS)
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