Campo Grande: Comissão das Causas Indígenas reuniu-se na Câmara; Prefeitura quer mudar composição do Conselho Municipal

Campo Grande: Comissão das Causas Indígenas reuniu-se na Câmara; Prefeitura quer mudar composição do Conselho Municipal

Na sexta-feira (16), a Comissão Especial das Causas Indígenas realizou sua primeira reunião de 2024 no Plenário Edroim Reverdito, na Câmara Municipal de Campo Grande.

Os participantes fizeram uma retrospectiva das principais pautas presentadas em 2023, lembrando de temas como regularização fundiária das aldeias urbanas, criação de um conselho de segurança indígena, melhora no atendimento do sistema público de saúde e a criação de uma escola indígena municipal.

Instituída em junho de 2023, a criação da comissão foi um encaminhamento feito durante audiência pública de propositura do vereador Prof. André Luis que tratava de políticas públicas nas aldeias indígenas.Presidente da comissão, André Luis falou sobre a importância de sua criação e dos planos para 2024: “É um grande avanço para a população indígena da nossa capital e um marco valioso para a Casa de Leis. Nossa ideia esse ano é que consigamos transformar a comissão em permanente para que essa pauta perdure e os povos originários da nossa capital tenham ainda mais voz no legislativo municipal.

O Conselho Municipal dos Direitos e Defesa dos Povos Indígenas de Campo Grande – CMDDI, foi pauta novamente. Em julho de 2023, a comissão já havia intermediado uma conversa com o executivo municipal para resolver um impasse na posse dos novos membros do CMDDI. Agora, a discussão é um projeto de modificação na legislação que dispõe sobre a composição do conselho, reduzindo de 22 para 11 o número de vagas reservadas a indígenas. A Subsecretária de Defesa dos Direitos Humanos, Thais Helena, esteve presente na reunião e explicou que o projeto visa seguir a forma de organização do Conselho Nacional dos Povos Originários, buscando a paridade entre membros indígenas e membros do poder executivo municipal. Ainda segundo a secretária, a alteração é apenas uma proposta e o próximo passo é debater o assunto com os membros do CMDDI até chegar a um consenso.

André Luis disse que a comissão agirá novamente como interlocutora: “Um dos principais papéis da comissão é fazer essa ponte entre a população e o poder executivo. Como advogado e legislador, entendo que a questão tem correlação com o princípio da simetria, que abrange as esferas federal, estadual e municipal. Sendo assim, sempre que possível, temos que adotar formas de organização que se assemelhem e sigam as mesmas regras e princípios em todas as esferas.”

As reuniões da Comissão Especial das Causas Indígenas são mensais e o próximo encontro já está com a data marcada para o dia 15 de março, às 14h, na Câmara Municipal de Campo Grande. Os debates são abertos à população e não é necessário convite.

(Fonte: Assessoria de Imprensa)

Gazeta Trabalhista – Fone/Whats: 99213-7842 – Email: gazetatrabalhista@gmail.com

Gastos com pessoal na prefeitura de Campo Grande consumiram 55,2% dos recursos municipais em 2023, acima do limite de 51,30% da Lei de Responsabilidade Fiscal

Tarifa de água em Campo Grande tem aumento de 4,14% e vereadora apresenta projeto de lei para revogar portaria da prefeitura

Assembleia Legislativa/MS recebe aposentados e avalia com governo revisão do desconto de 14% do MSPrev

Vereadores querem explicações sobre crise fiscal na prefeitura de Campo Grande e convocam audiência pública para prestação de contas

Campo Grande: no retorno da Câmara vereadora pede que prefeita resolva crise fiscal acabando com a “folha secreta” de salários

Aposentadoria em 2024: veja as mudanças que passam a valer com a “reforma” da Previdência

STF retoma hoje julgamento sobre revisão da vida toda do INSS

Governo de MS divulga calendário de feriados e pontos facultativos em 2024

Mais ricos estão concentrando cada vez mais renda no Brasil

.

 

CATEGORIES
TAGS
Share This

COMMENTS

Wordpress (0)
Disqus (0 )