Campo Grande: odor fétido continua na região do Imbirussu e falta de providências indigna moradores
Entre as deliberações da Audiência Pública no dia 3 de abril, ficou estabelecido que o IMASUL adotaria diversas providências, entre elas, a notificação da empresa frigorífica para reduzir a emissão do mau odor produzido pelos gases em função da decomposição de matéria orgânica, apresentação de protocolo dos relatórios das emissões atmosféricas realizadas durante a vigência da licença, documentos comprobatórios referentes a destinação de resíduos orgânicos gerados pela empresa, certificado emitido pelo Corpo de Bombeiros, providenciar projeto de recuperação para áreas afetadas pelo extravasamento do efluente, relatório técnico acompanhado de registro fotográfico e ART do técnico responsável demonstrando as medidas mitigadoras adotadas e a destinação final dada aos resíduos.
O vereador Coronel Villasanti destacou durante sessão na Câmara que está indignado sobre o frigorífico não ter resolvido até agora a situação da má gestão ambiental e mau cheiro no Bairro Nova Campo Grande e outros bairros da região Imbirussu.
“Temos que buscar uma solução para esse problema que atinge toda aquela região”, pontuou o vereador afirmando que recentemente visitou novamente o bairro e constatou que o problema persiste.
Villasanti participou também no dia 17 de maio, de uma reunião no Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) com membros da Comissão do Meio Ambiente da Câmara Municipal, o presidente da Associação de Moradores do bairro Nova Campo Grande, Robson Fernandes Nogueira e a vice-presidente Fábia Britez, que é um dos bairros mais afetados pelo mau cheiro, onde foi definido que o frigorífico resolveria o problema no prazo de 60 dias, sob risco de perder a licença ambiental.
A fiscalização do Imasul já havia confirmado o mau cheiro exalado pelo Frigorífico, onde o Parecer Técnico nº 052/2024, elaborado a partir de vistorias em 17 e 19 de fevereiro deste ano para investigar a situação, evidencia que a fedentina não dava trégua nem durante a madrugada, de acordo com relatos da própria população. As fiscalizações também resultaram em uma multa de R$ 100 mil reais para a empresa frigorífica, em razão do lançamento irregular de resíduos.
No dia 28 de maio, foi aberto Inquérito Civil Público pela 26ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, contra o Frigorífico JBS, para apurar os maus odores ocasionados durante o processo produtivo da empresa.
“O mau cheiro que tem piorado e há muito tempo vem causando doenças respiratórias, dores de cabeça e desconforto estomacal na população da região do Imbirussu, que envolve pelo menos 6 bairros. Solicitamos também a intensificação da frequência em dias e horários alternados, de fiscalização na empresa, para garantir que realmente cumpram as adequações, evitando assim danos ambientais e à população. Como frequentador da região do Imbirussu temos realizado várias ações nos bairros circunvizinhos, principalmente na área da Segurança Pública. O agravamento da situação do mau cheiro é preocupante, e o cidadão tem direito de cobrar providências dos órgãos públicos. Estamos aqui para interceder que providências sejam tomadas para resolver esta situação”, destacou o vereador Coronel Villasanti.
(Fonte: Vanusa Menegazzi/Assessoria de Imprensa)
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