Campo Grande: unidade de saúde pode ser fechada por impasse na Vila Saraiva e comunidade Tia Eva
Um impasse envolvendo representantes da própria comunidade tem travado a definição sobre o futuro da Unidade Básica de Saúde do São Benedito. Na última sexta-feira, o vereador Ronilço Guerreiro e o secretário de saúde de Campo Grande, José Mauro Filho, além de representantes das comunidades de Tia Eva e Vila Saraiva se reuniram para encontrar uma saída, mas nada foi decidido.
A UBS ocupa atualmente uma área alugada pela prefeitura, mas o Ministério Público solicitou melhorias no espaço, entretanto, por ser um prédio particular alugado, o município não pode fazer novas adequações, com isso surgiu no final do ano passado a possibilidade de levar a Unidade para o prédio da associação de moradores da Vila Saraiva, uma distância de no máximo 500 metros do atual prédio.
“Essa era uma discussão que parecia estar finalizada, pois a ex-presidente da Vila Saraiva tinha oferecido o espaço durante reunião com a presença do presidente da Comunidade Tia Eva na sede da Sesau. Mas agora tudo mudou, houve mudança na presidência da Saraiva e o atual presidente não tem mais interesse de ceder o espaço e, ao mesmo tempo, os representantes de Tia Eva também querem manter a Unidade mais próxima da comunidade ou no mesmo prédio. Voltamos à estaca zero e corre o risco de a comunidade perder a UBS”, comentou Guerreiro.
O secretário de saúde explicou que já tem garantido através de emendas dos vereadores e parcerias cerca de R$ 500 mil que é suficiente para a reforma e adequação da Associação de Moradores, mas o valor não é suficiente para construir um novo prédio ou comprar. “Com esse valor projetamos na reforma fazer uma das Unidades mais modernas de Campo Grande, mas parou tudo. Agora vamos aguardar alguns dias e esperar a decisão da comunidade, mas não tem outra saída, por falta de verba”, disse.
Após a reunião ficou decidido que a comunidade vai se reunir, discutir e em 10 dias precisa comunicar a decisão tomada em assembleia. Caso não tenha um consenso, a comunidade corre o risco de perder a Unidade de Saúde por falta de local para abrigar a estrutura de atendimento à população.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Vereador