Com baixa procura, todos os grupos prioritários para vacina contra a gripe podem se vacinar em Campo Grande

Com baixa procura, todos os grupos prioritários para vacina contra a gripe podem se vacinar em Campo Grande

A partir desta segunda-feira (16), toda a população alvo da campanha contra a gripe em Campo Grande pode procurar uma unidade de saúde para se proteger de três vírus diferentes. A vacina da Influenza protege contra a H1N1, H2N3 – já atualizada para a cepa circulante, e Influenza B. 

O público estimado para a vacinação em Campo Grande, neste momento, é de mais de 295 mil pessoas somente dentro dos públicos prioritários. Mas o cenário é de baixa procura: com a campanha iniciada no dia 4 de abril, até o momento apenas 22% do público alvo foi atingido, faltando pouco mais de duas semanas para ser encerrada. 

Apenas 7.900 crianças entre seis meses e menos de cinco anos foram vacinadas, das mais de 57 mil que se estima viver em Campo Grande. Dentre os idosos (com 60 anos ou mais) cerca de 55 mil tomaram a vacina, dentro de um universo de mais de 128 mil pessoas nessa faixa de idade na capital de MS. 

Fazem parte do grupo prioritário:

  •  idosos com 60 anos ou mais;
  •  trabalhadores da saúde;
  •  Crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias);
  •  Gestantes e puérperas;
  •  Povos indígenas;
  •  Professores;
  •  Pessoas com comorbidades;
  •  Pessoas com deficiência permanente;
  •  Forças de segurança e salvamento e Forças Armadas;
  •  Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;
  •  Trabalhadores portuários;
  •  Funcionários do sistema prisional;
  •  Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;
  •  População privada de liberdade.

“No ano passado a busca pela vacina foi muito baixa, e somente o público de crianças que atingiu essa meta, nem mesmo os trabalhadores da saúde ou idosos, que em anos anteriores ultrapassavam o público estimado, atingiu a meta”, lamenta o secretário municipal de saúde, José Mauro Filho. 

Para ele, essa baixa cobertura é perigosa para toda a população, uma vez que entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano houve um surto atípico da doença, que provocou 36 óbitos, número este superior a 2019. 

É importante ressaltar que toda vez que um novo público tem é aberto, os anteriores ainda podem continuar se imunizando. Neste momento, a maior preocupação está entre as crianças – que vêm apresentando quadros de síndromes gripais, gestantes e idosos, uma vez que são pertencentes a estes públicos as pessoas que vieram a óbito. 

“As crianças, principalmente, nos preocupam porque ainda não há a vacinação contra Covid-19 para elas, e se não são vacinadas contra Influenza, elas ficam duplamente vulneráveis”, conclui o secretário. 

(Fonte: Prefeitura de Campo Grande – Foto: Tomaz-Silva-Agência-Brasil)

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