CPI da Energisa: 200 medidores de energia coletados por sorteio serão periciados
A CPI da Energisa definiu logística para remover 107 relógios medidores nesta quinta-feira (05). Os aparelhos completarão o montante de 200 unidades medidoras de consumo que serão periciadas no laboratório da Escola Politécnica da USP, na Capital de São Paulo.
O deputado estadual Felipe Orro, presidente da CPI da Energisa na Assembleia Legislativa, explica que “antes da coleta ser suspensa por conta da pandemia, foram recolhidos 93 aparelhos. Neste momento será recolhida a quantia necessária para completar o montante de 200 relógios que serão periciados na Escola Politécnica da USP”, pontua Felipe Orro.
Os 200 relógios que serão periciados foram sorteados no universo de consumidores que registraram queixas contra a Energisa no Procon.
A coleta desta quinta-feira começa a partir das 8h da manhã, com todas as equipes partindo da sede da Energisa, na avenida Gury Marques, nº 8000.
Com os trabalhos prejudicados durante a pandemia, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Energisa prorrogou por mais sessenta dias o prazo para conclusão das investigações. O término seria em junho, passando, agora, para agosto. A decisão foi tomada na tarde desta terça-feira (3) durante reunião, que marcou o reinício das atividades da CPI e demais eventos presenciais na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS). O encontro foi realizado no Plenário Deputado Júlio Maia, na Casa de Leis.
A proposta para prorrogação do prazo foi apresentada pelo relator da CPI, deputado Capitão Contar (PRTB). Outros parlamentares integrantes da Comissão – Felipe Orro (PSD), presidente, Lucas de Lima (PDT) e Barbosinha (PP) – votaram favoravelmente à proposta. Orro presidiu a reunião remotamente e os demais participaram presencialmente.
Também houve decisão favorável de todos os parlamentares à proposta de continuidade da coleta de relógios para verificação de possível irregularidade no sistema de medição. O deputado Capitão Contar informou que já foram recolhidos 93 aparelhos, faltando 107 para completar os 200 da amostragem definida pela CPI. A retirada dos relógios foi marcada para esta quinta-feira, dia 5.
A CPI também decidiu pela troca da universidade que fará as análises dos relógios – era a Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos e será, agora, a Escola Politécnica da USP. A mudança, aceita unanimemente pelos deputados, deve-se à melhor estrutura da Escola Politécnica.
“Estamos retomando o importante trabalho desta CPI. Tão logo teremos todos os relógios. Acredito que em um dia faremos essa retirada. Depois, esses aparelhos serão analisados pela Escola Politécnica da USP e, no prazo previsto, teremos os resultados da Comissão”, disse o deputado Capitão Contar.
O prazo final da CPI era 13 de junho. Com a prorrogação, os trabalhos na CPI devem se encerrar em meados de agosto.
Além dos deputados, pessoas ligadas ao setor de energia participaram do encontro. Outra reunião da CPI está marcada para a tarde desta quarta-feira.
Comissão
A CPI da Energisa foi instaurada no dia 12 de novembro de 2019 pela Mesa Diretora da ALEMS. A Comissão objetiva apurar irregularidades no sistema de medição de energia elétrica e na realização de leitura de consumo de energia.
(Fonte: ALMS – Foto: Procon/MS)
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