MS tem 16 óbitos por coronavírus, 613 confirmados e monitora 24 suspeitos; falta de isolamento já reflete no aumento de casos

MS tem 16 óbitos por coronavírus, 613 confirmados e monitora 24 suspeitos; falta de isolamento já reflete no aumento de casos

Com mais 43 exames positivos para coronavírus (Covid-19) nas ultimas 24 horas, o número de casos confirmados da doença no Estado chega a 613. Foi registrado um óbito de morador de Brasilândia, passando para 16 mortes por Covid-19.  A Secretaria de Estado de Saúde (SES) monitora outros 24 casos suspeitos. As informações foram apresentadas nesta segunda-feira (18.05) em coletiva de imprensa online com autoridades do Governo do Estado.

Desde o dia 25 de janeiro, foram registradas 5.054 notificações de casos suspeitos da coronavírus em Mato Grosso do Sul. Destes, 4.396 foram descartados após os exames darem negativo para Covid-19 e 21 foram excluídos por não se encaixarem na definição de caso suspeito do Ministério da Saúde.

Os 24 casos suspeitos em investigação tiveram as amostras encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/MS), onde será feito o exame para nove tipos de vírus respiratórios, incluindo influenza e Coronavírus. O Lacen/MS realiza os exames para Covid-19 em Mato Grosso do Sul. Os resultados ficam prontos entre 24h a 72 horas, após o recebimento das amostras.

A Secretaria de Estado de Saúde publica o boletim epidemiológico referente às notificações de casos suspeitos de coronavírus (Covid-19) diariamente. As informações divulgadas pela Secretaria são os dados oficiais consolidados do Estado que são repassados ao Ministério da Saúde.

Falta de isolamento já reflete no aumento de casos de Covid-19 no Mato Grosso do Sul

As taxas de isolamento social monitoradas nos municípios de Mato Grosso do Sul seguem estagnadas, com índices que não tem ultrapassado 50% nem mesmo aos finais de semana. As taxas têm se comparado a períodos em que o novo coronavírus só existia fora do Brasil, e o reflexo dessa “falta” de isolamento já impacta nas estatísticas.

O paciente n° 1 do Brasil foi confirmado no dia 26 de fevereiro, e em Mato Grosso do Sul os primeiros positivos só chegaram no dia 14 de março. Dados mapeados pela In Loco, mostram que no período que antecede essas datas, o isolamento no Estado variava entre 24% a 35% para os dias úteis e de 29% a 43% aos finais de semana e feriado.

Após a confirmação dos primeiros casos da doença e da implantação de medidas restritivas, as taxas de isolamento foram de 32% a 53% para dias úteis e 42% a 63% aos finais de semana na segunda quinzena de março. No mês de abril as taxas de segunda à sexta foram de 37% a 46%, e de 43% a 55% em finais de semana e feriados, mostrando queda na adesão ao isolamento social.

Na primeira quinzena de maio o recolhimento da população durante a semana variou entre 37% e 43%, e aos sábados, domingos e feriados, ficou entre 39% e 48%, sendo este último registrado ontem (17.5) no mapeamento por geolocalização realizado pela In Loco, e disponibilizado ao Governo do Estado.

Enquanto a ciência não descobrir uma vacina para combater a doença, o isolamento social será a medida mais eficaz para reduzir a velocidade do contágio pelo novo coronavírus. A conta é simples: quanto menos contato social e físico, menores são as chances de contrair o vírus, e de contaminar outras pessoas.

Apesar de Mato Grosso do Sul ainda figurar como o Estado com menor número de casos da doença e de mortes no cenário nacional, os últimos boletins epidemiológicos apresentados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) mostram um avanço acelerado da doença.

De sábado (16.5) para domingo (17.5) foram acrescidos 62 novos casos ao boletim, e de domingo para esta segunda (18.5), foram mais 43 confirmados e uma nova morte, totalizando 613 sul-mato-grossenses infectados e 16 óbitos. Outros 24 casos estão em análise pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/MS).

Diariamente as autoridades estaduais de saúde tem alertado para o perigo de afrouxar as medidas de segurança recomendadas de higiene redobrada, uso de máscaras e distanciamento social. A consciência coletiva se faz necessária para que o Estado não atinja o patamar caótico de algumas unidades da federação em que a saúde pública já beira o colapso.

O ranking de isolamento social mapeado na Capital e municípios de Mato Grosso do Sul no último domingo (17.5) pode ser conferido aqui.

Fonte: Secretaria de Saúde de MS – Foto: Chico Ribeiro

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