MS vive mais um dia de alta de casos positivos e mortes pela Covid; outros dez mil casos aguardam resultados

MS vive mais um dia de alta de casos positivos e mortes pela Covid; outros dez mil casos aguardam resultados

A Covid-19 segue avançando de forma exponencial em Mato Grosso do Sul. O cenário é classificado como “crítico” pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) e pode ser observado em praticamente todos os indicadores da doença no Estado.

Para se ter uma ideia, existem 10.399 casos em aberto, sendo 3.812 amostras em análise no Laboratório Central e laboratórios parceiros, e outros 6.587 casos que aguardam a liberação dos resultados pelos municípios.

A atualização oficial desta sexta-feira (18) registrou 1.076 novos casos. Com isso, o número de confirmados desde o início da pandemia sobe para 119.079. A média móvel indica que o Estado confirmou 1.106 casos diários na última semana. As três cidades com mais confirmações nesta sexta-feira são: Campo Grande (+355), Dourados (+92) e Amambai (+62).

Dos 14.761 casos ativos em Mato Grosso do Sul, 14.113 estão em isolamento domiciliar e 648 em situação de internação hospitalar de leitos clínicos (339) e leitos de UTI (309).

O número de pacientes que não resistiram a doença sobe para 2.009 com as 16 mortes registradas no boletim epidemiológico de hoje. Entre os pacientes falecidos, 9 são de Campo Grande e 2 de Rio Verde. Angélica, Corumbá, Fátima do Sul, Jardim e Paranaíba registram um cada. A média móvel também se elevou para 1,6 óbitos ao dia.

O detalhamento do boletim Covid desta sexta-feira, 18 de dezembro pode ser conferido aqui.

Situação de risco dos municípios

Na atualização dos dados do Programa Prosseguir nesta sexta-feira, o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, afirmou que a situação é crítica. “A situação é séria. Não há falta de recursos. Essa semana o governador Reinaldo Azambuja liberou R$ 27 milhões para os municípios. A grande questão é a capacidade de ampliação de leitos de UTI. Está todo mundo bastante assustado. Estamos com uma média de óbitos alta por dia. Precisamos fazer uma reflexão de responsabilidade para ver como vamos atravessar o nosso fim de ano”, alertou.

Mireli Obando, Subcom

Foto: Saul Schramm

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