Prefeita “anuncia” hospital em Campo Grande: mas quem vai financiar a obra e a manutenção? Vereador aponta falta de planejamento
Presidente da Comissão de Saúde quer saber o local e o financiamento para construção e manutenção dessa instituição
O vereador Dr. Victor Rocha (PP) questionou o anúncio de construção do Hospital Municipal de Campo Grande, em sessão na Câmara. Como presidente da Comissão de Saúde da Câmara, o parlamentar quer saber o local e de onde virá o financiamento para construção e manutenção dessa instituição.
“Saúde Pública é coisa séria. Qual o local para a construção do hospital municipal. De onde virá o recurso para construção e manutenção. Se não há previsão no Plano Plurianual (PPA) nem tampouco está na Lei Orçamentária Anual (LOA). O Projeto do Hospital Municipal já foi aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde?”, questionou o Dr. Victor Rocha.
“Comemorar anúncio? Como fazer a manutenção desse complexo se está faltando dipirona nos postos de saúde? Faltam médicos, faltam farmacêuticos. Temos problemas estruturais nas unidades de saúde, fui visitar uma unidade de saúde ontem, não tinha nem ventilador para fazer o acolhimento dos pacientes. Temos que ter responsabilidade e não sair comemorando anúncios vazios”, ponderou Dr. Victor Rocha que já foi secretário-adjunto da Sesau e conhece a fundo a gestão da saúde pública da Capital.
Conforme divulgado pela imprensa, o Complexo Hospitalar e Diagnóstico Municipal deve ter 15 mil metros quadrados, com 10 mil metros de área construída. Além disso, o local deve ter um heliponto para receber vítimas que precisem de atendimento imediato.
Ainda conforme anunciado pela imprensa, no local, serão ofertados os seguintes atendimentos especializados e de diagnóstico: Cirurgia geral (Hérnia e vesícula); Oftalmologia; Ortopedia e Pediatria. Exames de ressonância, tomografia, ultrassom, colonoscopia, endoscopias, entre outros. O local terá capacidade de 250 leitos, mas esse número poderá ser expandido em duas vezes e chegar a 500 leitos conforme a demanda da cidade.
Outro questionamento levantado pelo parlamentar é se na Sesau tem tantos funcionários para atender todos os serviços anunciados pela prefeitura de Campo Grande? “O que precisamos é resolver a falta de medicamentos, a superlotação nos hospitais, contratos defasados com as instituições que prestam atendimento via SUS”, finalizou o parlamentar progressista.
(Fonte: Assessoria de Imprensa vereador Victor Rocha)
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