Privatizações dos Correios e empresa aérea são retiradas de projeto de Milei na Argentina

Privatizações dos Correios e empresa aérea são retiradas de projeto de Milei na Argentina

O Senado argentino aprovou ontem, após negociação e enxugamento, o pacote econômico do presidente Milei. A votação no senado empatou em 36 x 36, porém a vice-presidente do país, Victoria Villarruel,  exerceu o direito de “voto de desempate” e aprovou o projeto. Na Argentina o vice-presidente do país preside o senado e tem o “voto de Minerva”. Após a votação Senado o projeto volta para Câmara dos Deputados.

Privatizações

Entre os enxugamentos do projeto estão algumas privatizações, como dos Correios, Aerolíneas Argentinas e a Rádio e Televisão Argentina (RTA). As privatizações de estatais estão entre os pontos polêmicos do plano, que enfrenta forte resistência dos sindicatos. Milei pretendia privatizar mais de 40 estatais e agora reduziu para oito, entre elas continua inclusa a Águas e Saneamento Argentinos.

O plano do governo Milei em relação aos Correios inclui mais de 7.000 demissões. A empresa estatal possui atualmente quase 17 mil funcionários. O plano inclui também a venda de imóveis e a criação de franquias.

No pacote aprovado estão inclusos também incentivos para grande investidores empresariais, como anulação de cobrança de impostos para alguns setores.

Correios argentino já tinha sido privatizado e reestatizado

Pacotes econômicos liberais –  que quase sempre incluem privatizações, redução de salários e retirada de direitos trabalhistas – não são novidades na Argentina. Os serviços postais foram privatizados em 1997 no governo de Carlos Menen. Outros serviços públicos também,  como água, eletricidade e telefonia. Parte foi reestatizado por não ter dado certo.

Após a privatização, os correios argentino foi repassado para a Socma (Sociedade Macri), empresa do pai de outro ex-presidente argentino, Maurício Macri. A reestatização aconteceu no governo de Néstor Kirchner, em 2003. Como resultado da privatização fracassada ficou um rombo de 300 milhões de dólares, que o governo tenta receber desde então.

As consequências de uma privatização fracassada

Com a privatização, o Grupo Macri fez um “enxugamento”: mais de 100 unidades dos Correios foram fechadas e quase metade do quadro de funcionários foi desligado: de 20 mil trabalhadores, 10.500 demitidos na época.

(Foto: Correos Argentinos)

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