Reforma da Previdência em MS: grupo de aposentados pede fim da cobrança extraordinária no Regime Previdenciário
Um grupo de servidores aposentados esteve na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), na manhã desta terça-feira (21), para pedir o fim da cobrança extraordinária no Regime Previdenciário do Estado. Em nome do grupo, Marlene Veiga Esposito fez uso da tribuna para pedir o apoio dos deputados estaduais.
A Emenda Constitucional 82 de 2019 alterou a redação e acrescentou dispositivos à Constituição Estadual de Mato Grosso do Sul, modificando o Sistema de Previdência Social e estabelecendo regras de transição e disposições gerais e transitórias.
“Falamos em nome de 100 aposentados e pensionistas do Estado, para que seja revista a questão dos descontos previdenciários. Queremos expor nossa indignação pelo retrocesso que tivemos nos proventos com a Reforma Previdenciária, instituída pela Emenda Constitucional 82, aprovada no período da pandemia. Estávamos amedrontados em nossas casas pelos efeitos da Covid-19 e não tivemos participação neste processo”, disse Marlene.
Segundo ela, as novas regras impactaram a forma de viver dos aposentados e pensionistas. “Caiu drasticamente a qualidade de vida das pessoas que contribuíram por mais de 30 anos para garantir paridade e receber uma remuneração justa. A cobrança extraordinária foi justificada para equacionar o déficit previdenciário. Restabelecida a saúde financeira do Regime Previdenciário do Estado, é preciso rever esta situação e pedimos ajuda dos parlamentares desta Casa”, destacou Marlene.
Pedro Kemp (PT), Lidio Lopes (Patriotas) e Junior Mochi (MDB) apoiaram o grupo e informaram que apresentarão as reivindicações ao governador Eduardo Riedel (PSDB). “Assumimos o compromisso de levantar esta bandeira e cobrar um projeto para que seja revisto este desconto, que vem penalizando os aposentados e pensionistas”, afirmou Kemp.
(Fonte: Agência ALEMS – Foto: Luciana Nassar)
Campo Grande: abertas inscrições para seminário sobre tarifa zero no transporte coletivo
Governo relança Mais Médicos com 15 mil vagas; brasileiros terão prioridade
Ministro do Trabalho defende revisão das regras de terceirização trabalhista
.
