Sem Censura: Ministro da Saúde contraria o próprio Ministério e diz que eficácia da hidroxicloroquina não está comprovada e que prioridade é vacinação

Sem Censura: Ministro da Saúde contraria o próprio Ministério e diz que eficácia da hidroxicloroquina não está comprovada e que prioridade é vacinação

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ontem (24) no programa Sem Censura, exibido pela TV Brasil,  que a prioridade da pasta é ampliar a vacinação contra a covid-19; ele reconheceu também que hidroxicloquina não tem eficácia comprovada cientificamente. 

  Segundo o ministro, o país deve registrar aumento de casos nas próximas semanas e chegar ao pico de contaminações. Na avaliação de Queiroga, após esse período, poderá ser registrada uma queda rápida, conforme ocorreu em outros países.

  “A prioridade é ampliar a cobertura vacinal com segunda dose e a dose de reforço. O Brasil já tem uma campanha bem sucedida, mas há estados onde a cobertura é baixa, que é justamente na região Norte, a capacidade do sistema de saúde nesses locais é menor”, explicou.

  Hidroxicloroquina

  Contrariando nota técnica do próprio Ministério da Saúde, o ministro Marcelo Queiroga admitiu, na entrevista, que a hidroxicloroquina não possui eficácia comprovada contra covid.

  “Essas medicações foram utilizadas no começo da pandemia e, na época, o uso era chamado de ‘uso compassivo’. Todos usaram. Posteriormente, se viu que, nessas situações, essa medicação não era mais aplicada e foi testada em outros contextos, né? Essas medicações, inclusive eu já falei, são medicações cujo o uso científico ainda não está comprovada, mas essa confusão que querem criar entre vacina e cloroquina é totalmente descabida”, afirmou o ministro no Sem Censura.

  O ministro afirmou que o governo trabalha no fortalecimento das unidades básicas de saúde (UBS) para realizar o tratamento preventivo de outras doenças durante a pandemia. Segundo Queiroga, o investimento na atenção básica aumentou de R$ 17 bilhões para R$ 25 bilhões. O país conta com mais de 53 mil equipes de saúde da família e 41 mil unidades de saúde em todo o país.

  “Nós queremos que a unidade básica de saúde cadastre todos os municípios, que consiga controlar o peso das pessoas, controlar a pressão arterial, combater a hipertensão arterial, o sedentarismo, o tabagismo, o diabetes e saber onde está cada um dos brasileiros”, disse.

(com informações da Agência Brasil – Foto: Érico-Filipi-EBC)

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