Vigilantes de Campo Grande, Dourados e Naviraí rejeitam proposta patronal e querem negociação da Convenção Coletiva de Trabalho
Os trabalhadores em segurança privada dos municípios de Campo Grande, Dourados e Naviraí rejeitaram, em assembleias, a proposta patronal para fechamento do acordo de trabalho. Segundo Celso Adriano Gomes, presidente do Seesvig/MS, a patronal tenta impor uma Convenção Coletiva de Trabalho perniciosa para a categoria com índíce de reajuste salarial inferior à inflação calculada pelo INPC (Indíce Nacional de Preços ao Consumidor), o que significa perda nos salários, e também o fim dos benefícios conquistados.
O índice de reajuste que foi oferecido, e rejeitado pelos trabalhadores, é de 8,64%. Em outros pontos, a patronal propõe alterações, sempre em prejuízo para os trabalhadores, como alterações das cláusulas que tratam do adicional noturno, plano assistencial (que seria substituído por um bônus) e jornada de trabalho.
Com a rejeição da proposta pelos trabalhadores, o sindicato espera a continuidade das negociações no dia 23, quando está marcada a nova rodada de conversa entre os sindicatos patronal e dos trabalhadores. No da 26 os vigilantes voltam a realizar novas assembleias para avaliar a contraproposta.