Falta de estrutura na Secretaria da Agricultura Familiar e Agraer: Zeca do PT cobra estrutura e autonomia para órgãos
Em pronunciamento na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul na sessão desta terça-feira (2), o deputado estadual Zeca do PT cobrou do governo Riedel estrutura e autonomia para Secretaria Especial da Agricultura Familiar e Agraer (Agência de Densenvolvimento Agrário e Extensão Rural).
“Infelizmente, durante as negociações do início do governo, nós fomos agraciados com a Secretaria Especial da Agricultura Familiar, e a Agraer, que até agora se mantém absolutamente inoperante por falta de estrutura. Em que pese a bancada do PT e eu, em todas as votações, dizer em alto e bom som que ´eu voto com o governo, acompanho o líder do governo nesta casa´, não tem surtido efeito. Por essa razão, estou tentando marcar para sexta-feira uma audiência com o governador para botar isso em pratos limpos. Ou a gente, na Secretaria de Agricultura Familiar e na Agraer, passa a ter estrutura e autonomia para poder agir ou é melhor a gente fazer uma outra conversa, que eu acho que não é o melhor caminho. Até porque na sexta-feira, agora,, nós teremos as posses dos novos superintendentes do Incra, do MDA e da Superintência da Pesca, instrumentos, ferramentas, para a gente fazer avançar a agricultura familiar em Mato Grosso Sul.”
O deputado concluiu a fala fazendo indicações ao governo estadual pedindo a implementação urgente de uma linha de ônibus para atender as necessidades de transporte dos moradores dos assentamentos Paraíso, Campo Verde, Patagônia e Santa Mônica (todos no município de Terenos) que, segundo Zeca, “estão lá abandonados, como estão de forma geral os assentados da reforma agrária, sem luz, sem estrada, sem assistência técnica e sem transporte”. Outra indicação apresentada foi de disponibilização de uma patrulha mecanizada, com implementos para atender o assentamento Arataba, no município de Jardim.
Segundo Zeca, o seu mandato como parlamentar é um instrumento de recuperação e construção da dignidade e da cidadania dos assentados da reforma agrária e da agricultura familiar como um todo, incluídos quilombolas e indígenas. “Estou, como sempre estive, comprometido com esse debate, com esse tema”, disse.
(Eber Benjamim – Gazeta Trabalhista – Foto: TV ALMS)
Gazeta Trabalhista – Fone/Whats: 99213-7842 – Email: gazetatrabalhista@gmail.com
Assembleia Legislativa/MS: sessões, CCJR, palestra e seminário marcam começo de maio na ALEMS
Governo federal confirma isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 2.640