Contra o desmatamento do Parque dos Poderes: durante passeio, ciclistas identificam área permitida para derrubada após acordo entre Imasul e Ministério Público

Contra o desmatamento do Parque dos Poderes: durante passeio, ciclistas identificam área permitida para derrubada após acordo entre Imasul e Ministério Público

Um grupo de ciclistas que defendem o meio ambiente de Campo Grande realizou no domingo (3), uma pedalada no Parque dos Poderes com o objetivo de identificar as áreas que fazem parte do acordo entre o Ministério Público do Mato Grosso do Sul e o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) que estão previstas para o desmatamento.

Durante o passeio, os participantes tiveram a oportunidade de observar diretamente a beleza e importância ambiental da área que está em iminente risco de sofrerem toda a supressão da mata.

Os participantes identificaram as áreas que, pelo acordo do MPMS com o Estado, deverão ser desmatadas para dar lugar a estacionamento de carros.

Os locais em questão, próximo aos prédios da Secretaria de Educação, Secretaria de Justiça, Secretaria de Fazenda, Secretaria de Administração, Secretaria de Governo e Secretaria de Saúde, possuem uma área de mata densa, preservada de cerrado, repleta de vida animal.

Entre os ciclistas estava a vereadora Luiza Ribeiro (PT) que ressaltou a importância de preservar essas áreas e expressou sua preocupação com o possível desmatamento. “O Parque dos Poderes é um patrimônio natural do nosso estado e precisa ser protegido. Estamos comprometidos em trabalhar incansavelmente para evitar que áreas tão preciosas não sejam destruídas para dar lugar a estacionamentos e edificações de prédios públicos cuja construção não se mostra necessária. É possível encontrar alternativas sustentáveis que preservem nosso meio ambiente e atendam às necessidades da comunidade”, declarou a vereadora.

Durante o passeio foi possível verificar que grupos religiosos, especificamente evangélicos, utilizam essa área de vegetação do Parque dos Poderes que está abraçada de desmatamento, como espaço de oração durante os dias da semana e também aos finais de semana.

“Sempre que temos oportunidade viemos para cá fazer nossas orações. E a partir de agora vamos entrar com um propósito pelo não desmatamento do Parque dos Poderes. Não podemos deixar que um lugar santo como esse seja desmatado para virar estacionamento”, disse Regina, membro da Igreja Caminho da Vida.

O grupo de militantes e ambientalistas presentes no passeio ciclístico compartilhou a mesma preocupação com a preservação do Parque dos Poderes. Eles enfatizaram a importância de conscientizar a comunidade e as autoridades sobre os impactos negativos do desmatamento e as alternativas viáveis para o uso dessas áreas.

A vereadora Luiza Ribeiro juntamente com militantes, ambientalistas e pesquisadores estão empenhados em continuar trabalhando pela preservação ambiental, pelo desenvolvimento sustentável, com atenção para a emergência climática mundial. Eles planejam continuar monitorando de perto a situação no Parque dos Poderes e buscar todas as possibilidades que protejam esse importante ecossistema como, por exemplo, a aprovação do Projeto de Lei de tombamento como bem ambiental, cultural e histórico do Parque dos Poderes, Parque Estadual do Prosa e Parque das Nações Indígenas.

Ação em frente ao Fórum nesta segunda (4)

Hoje (04), haverá uma manifestação em frente ao fórum de Campo Grande, a partir das 16h, pela não homologação judicial do acordo entre o MPMS e o Imasul.

No dia 11 de setembro, data em que se comemora o Dia do Cerrado, será apresentado no Iphan, um pedido de tombamento dos Parques dos Poderes, Estadual do Prosa e das Nações Indígenas.

E no dia da árvore, 21 de setembro, a vereadora Luiza Ribeiro vai reapresentar na Câmara Municipal, o projeto de tombamento dos Parques dos Poderes, Estadual do Prosa e das Nações Indígenas, com as devidas alterações negociadas com os setores da construção civil de Campo Grande.

(Com informações da assessoria da vereadora Luiza Ribeiro)

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