Coordenadora da Pastoral do Migrante falou sobre realidade migratória em Campo Grande, na Câmara
Coordenadora do Serviço Pastoral dos Migrantes da Arquidiocese de Campo Grande, a Irmã Rosane Costa Rosa utilizou a Tribuna, na sessão desta terça-feira (27), para falar sobre o trabalho desenvolvido pela instituição. O convite foi feito pela vereadora Luiza Ribeiro.
Em sua fala, ela destacou a importância de uma ação conjunta entre Município e Estado para desenvolver políticas públicas eficazes de acolhimento ao migrante na Capital.
“Ambos devem dar atenção a essa realidade migratória no Mato Grosso do Sul. É importante esse empenho de políticas públicas para o Estado. Temos muitos paraguaios, bolivianos, portugueses, libaneses. Isso enriquece nossa cultura. Continuem essa atenção à realidade migratória. Mato Grosso do Sul tem grandes ofertas de trabalho. Eles contribuem com impostos e essa participação na sociedade”, disse.
À frente da Pastoral desde 2015, a Irmã apontou que, no período, mais de 7 mil haitianos passaram por Campo Grande. Hoje, são cerca de 1,6 mil, além de 700 venezuelanos e outros 100 colombianos. Muitos deles em situação de vulnerabilidade social.
“A prioridade para mim é a pessoa humana, de qualquer nacionalidade. Em Campo Grande, através do Comitê Municipal, e do Comitê Estadual, poderemos fortificar um melhor atendimento e acolhimento”, afirmou.
A Pastoral tem como objetivo articular e organizar os migrantes e imigrantes em geral, em âmbito local e nacional. “Nós temos uma rede muito grande de apoio e isso nos possibilita esse acolhimento aos migrantes e refugiados. São pessoas com sonhos, desafios, cultura e religião diferentes e que precisam se sentir acolhidas e respeitadas”, ressalta.
Fonte: Jeozadaque Garcia Assessoria de Imprensa da Câmara/ Foto: Marcelo Camargo-Ag. Brasil
Gazeta Trabalhista – Fone/Whats: 99213-7842 – Email: gazetatrabalhista@gmail.com
Preço da cesta básica cai em 11 capitais; Campo Grande tem segunda maior queda
.
.
