Menos de 10% das cidades atingem índice ideal de isolamento e MS tem pior posição nacional; já são 121 casos confirmados

Menos de 10% das cidades atingem índice ideal de isolamento e MS tem pior posição nacional; já são 121 casos confirmados

Bataguassu (37,8%), Corguinho (39,4%), Jardim (40,8%), Deodápolis (41,3%), Miranda (42%), Maracaju (42,2%), Bodoquena (42,8%), Água Clara (43,3%), Santa Rita do Pardo (43,5%), Bonito (43,8%), ocupam as últimas colocações

Menos de 10% dos municípios de Mato Grosso do Sul cumpriram índice ideal de isolamento social nesta terça-feira (14.4). Mesmo com a enxurrada de informações sobre o perigo potencial de contágio do novo coronavírus, maior parte das cidades não fizeram o dever de casa e mais uma vez o Estado amarga o 1° lugar no ranking de pior isolamento social do Brasil com índice de 45,8%.

A média nacional de distanciamento social necessária para controlar a disseminação da Covid-19 no País é entre 60% e 70%. Entre as cidades sul-mato-grossenses apontadas pelo monitoramento com comportamentos exemplares estão: Bela Vista (76,9%), Jaraguari (72,7%), Ladário (65,5%), Dois Irmãos do Buriti (61,2%), Paranhos (61,2%) e Douradina (60%).

No sentido inverso, Bataguassu (37,8%), Corguinho (39,4%), Jardim (40,8%), Deodápolis (41,3%), Miranda (42%), Maracaju (42,2%), Bodoquena (42,8%), Água Clara (43,3%), Santa Rita do Pardo (43,5%), Bonito (43,8%), ocupam as últimas colocações no monitoramento das cidades.

Conforme boletim epidemiológico atualizado até as 10h desta quarta-feira (15.4) pela SES, o Estado possui 121 casos confirmados, 30 em investigação, e 4 óbitos em decorrência da Covid-19. No comparativo com as últimas 24 horas, houve a confirmação de seis novos casos.

Com 50% do total de casos confirmados de coronavírus no Estado, Campo Grande ainda se mantém com baixa adesão ao isolamento social. O monitoramento por geolocalização referente a terça-feira mostra a Capital com índice de distanciamento social de apenas 45%, ou seja, menos da metade da população ficou em casa.

Além do avanço significativo nos números, o excesso de pedidos para que a população fique em casa tem base científica. Estudo encomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) ao Instituto Cochrane – com base em 29 estudos – apontou que a quarentena aliada ao isolamento social reduzem em 44% até 81% o número de pessoas contaminadas, e em 31% até 63% o número de mortes por coronavírus (Sars-CoV-2).

Já são 121 casos confirmados em MS

O número de casos confirmados da doença no Estado subiu de 115 para 121 nesta quarta-feira (15). A Secretaria de Estado de Saúde (SES) monitora outros 30 casos suspeitos. As informações estão no boletim epidemiológico divulgado hoje em coletiva de imprensa online com autoridades do Governo do Estado.

Dos 121 casos confirmados, 49 estão em isolamento domiciliar, 39 finalizaram a quarentena e estão sem sintomas, 18 estão internados, sendo nove em hospitais públicos (5 em UTI) e 9 em hospitais privados (4 em UTI). 11 pacientes tiveram alta hospitalar e foram registrados quatro óbitos.

Os seis casos novos confirmados hoje são todos de Campo Grande, sendo quatro homens, de 34, 38, 51 e 74 anos e duas mulheres, de 50 e 58 anos.

Desde o dia 25 de janeiro, foram registradas 1.033 notificações de casos suspeitos do coronavírus em Mato Grosso do Sul. Destes, 861 foram descartados após os exames darem negativo para Covid-19 e 21 foram excluídos por não se encaixarem na definição de caso suspeito do Ministério da Saúde.

Os 30 casos suspeitos em investigação tiveram as amostras encaminhadas para o Lacen/MS, onde será feito o exame para nove tipos de vírus respiratórios, incluindo influenza e Coronavírus. O Lacen/MS realiza os exames para Covid-19 em Mato Grosso do Sul. Os resultados ficam prontos entre 24h e 72 horas, após o recebimento das amostras.

A Secretaria de Estado de Saúde publica o boletim epidemiológico referente às notificações de casos suspeitos de coronavírus (Covid-19) diariamente. As informações divulgadas pela Secretaria são os dados oficiais consolidados do Estado que são repassados ao Ministério da Saúde.

Fonte: Subsecretaria de Comunicação/MS

 

 

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