Os professores decidiram manter a proposta anterior, em que divide o reajuste de 33,24% nos meses de março, maio e outubro de 2022, além de cobrar um calendário para integralização do piso 20h até 2024. A categoria também deliberou um ato a ser realizada na quinta-feira (24), a partir das 14h, em frente à prefeitura.
Os profissionais da educação pública da REME rejeitaram, em assembleia geral realizada ontem (22), a terceira proposta de reajuste salarial enviada pela prefeitura de Campo Grande. O documento entregue à direção da ACP na segunda-feira (21) ainda não atende às reivindicações da categoria para o cumprimento da lei 5.411/2014, do Piso 20h.
A proposta apresenta correção da inflação em 2022, sendo 5% em março e 5,06% em dezembro. Os outros 23,18% que faltariam para aplicar a correção do piso nacional do magistério deste ano seria divido em maio e outubro de 2023, no percentual de 11,59% em cada mês de reajuste, isso condicionado ao limite prudencial da despesa de pessoal fixado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
A proposta da prefeitura foi rejeitada por unanimidade. “A categoria já se mostrou disposta a dialogar com a prefeitura, aceitando o parcelamento dos 33,24% dentro do ano de 2022. A prefeitura precisa entender a necessidade da categoria que já está sem correção do piso 20h dois anos e cumprir a lei e o compromisso firmado com os profissionais da educação”, afirma o presidente da ACP, professor Lucilio Nobre.
(Fonte/Fotos: ACP/Campo Grande)
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