Festival Mais Cultura da UFMS comemora dez anos com atrações artísticas e culturais, de 23 a 29 de setembro

Festival Mais Cultura da UFMS comemora dez anos com atrações artísticas e culturais, de 23 a 29 de setembro

Em 2024, o Festival Mais Cultura comemora dez anos, com atrações gratuitas na Cidade Universitária, de 23 a 29 de setembro. Além de sensibilizar a comunidade interna para as artes e difundir a cultura, o evento, que já faz parte do calendário acadêmico da UFMS, também tem como objetivo atrair a comunidade externa para a Universidade.

Para este ano, o Festival trará inúmeras atividades. “Nesta edição de 2024 do Festival Mais Cultura, preparamos uma programação muito interessante para o Teatro Glauce Rocha com Crianceiras, o novo show do Márcio de Camillo em homenagem ao Geraldo Rocca, temos o lançamento do álbum do Vozmecê, um dia especialmente para a dança, temos taikô, ou seja, uma programação diversa e para todos os gostos. E, o melhor, tudo de graça”, diz o pró-reitor de Extensão, Cultura e Esporte, Marcelo Fernandes.

“Também destaco a presença do escritor Deonísio da Silva, que conquistou prêmios, entre eles o Prêmio Casa das Américas de Literatura e vai falar sobre a Guerra do Paraguai, e os parceiros desde as primeiras edições, como a Orquestra Sinfônica Municipal, o Instituto Viver Bem, a Fundação Zahran, o maestro Eduardo Martinelli, o Jardel Tartari, que estiveram muito presentes nos auxiliando em muitas coisas”, afirma.

A programação e mais detalhes sobre o Festival Mais Cultura podem ser obtidas na página do evento: maiscultura.ufms.br.

Histórico

Para promover o acesso às mais variadas formas de expressão culturais, foi lançada em 2015 a primeira edição do evento, que nasceu como Semana Mais Cultura. Nesse ano, foram realizadas centenas de atividades que transformaram a Universidade em um local de troca de experiências para cerca de oito mil pessoas, entre estudantes, professores, técnicos, colaboradores e comunidade externa. Sob a coordenação do professor e pró-reitor de Extensão, Cultura e Esporte, Marcelo Fernandes, a programação reuniu apresentações dos mais variados gêneros de dança, música, teatro; exposições e mostras artísticas; e oficinas.

“Minha memória mais marcante foi a série de apresentações de bandas de rock que fizemos no Corredor Central. Apareceram bandas de estudantes e egressos muito boas, que não conhecia anteriormente. Todos tocaram muito bem, mas infelizmente não ouvi mais falar delas. Além disso, algumas apresentações são muito fortes, como as que realizamos nas alas de internação de hospitais e, até mesmo, as em salas de aula”, lembra Marcelo. “O maior desafio foi fazer a primeira edição do evento. Ninguém imaginava o que poderia acontecer. Foi uma ideia que passou pela minha cabeça e na época conversei com o pró-reitor, que era o professor Valdir Souza Ferreira, e ele me disse ‘pode tocar’. O mais difícil foi fazer as pessoas entenderem o conceito do Mais Cultura”, revela Fernandes.

As atividades foram realizadas em vários espaços da Cidade Universitária e, durante os sete dias do evento, crianças, jovens e idosos respiraram e transpiraram cultura, tocando juntos, aprendendo e ensinando. O sucesso da primeira edição animou a equipe em programar a segunda, em 2016, que teve como proposta difundir melhor a diversificada produção artística desenvolvida na UFMS. Foi elencado um largo rol de possiblidades culturais que flutuaram entre a música clássica, rock, dança, mostra de curtas e fotografia, desenhos, oficina de quadrinhos, artes circenses, poesia, cursos e muito mais.

Com a consolidação da Semana, em 2018, o evento passou a se chamar Festival Mais Cultura, quando reuniu mais de 11 mil pessoas em 300 atividades. Desde então, anualmente, no segundo semestre, a comunidade universitária volta suas atenções para a proposição de ações para o Mais Cultura e também, com a comunidade local, aguarda com ansiedade pela extensa programação artística e cultural.

Nem a pandemia da Covid-19, impediu a realização do Festival. Naquele ano, por conta das limitações impostas, o Festival foi realizado integralmente de forma on-line. Cerca de 4,8 mil pessoas foram alcançadas pelas atividades programadas, com a participação de estudantes na organização do evento.

Em 2021, o Festival seguiu de forma híbrida, com mais de 500 atividades on-line e algumas presencias, e um público total de mais de sete mil participantes. Entre as ações, estiveram o Festival de Cinema Universitário de Mato Grosso do Sul e as sessões do Cineclube do Curso de Audiovisual, sendo uma delas exibida no Autocine UFMS, além das apresentações do Prêmio Onça Pintada e da 7ª Mostra Internacional de Dança.

A partir de 2022, o Festival volta a ser realizado presencialmente, mas com ações que já contemplariam os câmpus. “O Festival Mais Cultura é essa janela que a gente abre para entrar muita arte durante um período do ano na vida das pessoas. A gente procura diversificar as linguagens e estilos oferecidos e, sobretudo, priorizar a arte com a qual as pessoas têm menos contato, então nessa edição tivemos a arte do século 16 tocada no alaúde, por exemplo, que era um instrumento super famoso na época e que hoje não é nada famoso. Esse é um desafio da Universidade hoje, congregar tradição com a vida cotidiana, e o Mais Cultura tem sempre essa proposta”, declara o pró-reitor Marcelo Fernandes.

Na nona edição, realizada no ano passado, mais de seis mil pessoas conferiram as diversas atividades na Cidade Universitária e nos câmpus e, também, puderam exercer a solidariedade, já que houve arrecadação voluntária de alimentos, doados posteriormente para instituições beneficentes.

Ao fazer um balanço dos dez anos do Mais Cultura, o pró-reitor destaca a complexa missão. “O objetivo do evento é muito distinto de um festival externo, pois vai além da diversão, temos um objetivo educacional. Queremos cada vez mais aproximar os estudantes e a comunidade interessada das manifestações variadas da arte, da cultura. É uma missão complexa e difícil de manter durante o período, ainda mais, com um limite orçamentário”, fala. Sobre os resultados mais significativos, Marcelo diz que pode atribuir ao impacto nas comunidades. “O resultado mais significativo, hoje, realmente é o impacto que o Festival tem na comunidade universitária e na comunidade local, com uma programação que sempre honrou o nome da UFMS, prezando pela virtude, acabamento técnico, por dar espaço aos nossos estudantes que têm talento e boa produção tocar nos espaços da Universidade e alcançar o seu trabalho para um público diferenciado, além de mostrar a UFMS para nossos parceiros e os nossos parceiros para a comunidade.

(Fonte: UFMS/Texto: Vanessa Amin – Fotos: Arquivo da Agecom/UFMS)

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