Escolas estaduais, municipais, universidades e Institutos Federais devem parar nesta quarta, 15, contra reforma da Previdência e cortes na Educação
A greve nacional da Educação deve atingir no Mato Grosso do Sul nesta quarta, 15 da maio, as escolas públicas (estaduais e municipais), universidades (UFMS, UFGD) e Institutos Federais de Educação. Após a paralisação nacional no dia 22 de março, os professores e administrativos da educação já estavam decididos por uma nova greve contra a reforma da previdência. Agora, o corte de verbas para a Educação, também entra na pauta e os professores, técnicos-administrativos e professores da universidades federais e institutos federais também paralisam contra a diminuição de recursos.
Ocupação na UFMS – Na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, a mobilização teve início ontem,14, com a ocupação do bloco 6 pelos estudantes. Nas diversas unidades dos institutos federais também já tinham sido realizados atos em defesa dessas instituições federais de ensino.
Protestos – Nesta quarta devem ocorrer manifestações em diversos municípios, além de Campo Grande. Na capital um ato unificado contra a reforma da previdência e defesa da Educação está marcado para começar às 8 horas no viaduto do Morenão (em frente à UFMS).
Administrativos da Educação Estadual
A FETEMS (Federação dos trabalhadores em Educação no Mato Grosso do Sul) e os 74 SIMTEDs vão paralisar suas atividades amanhã, dia 15 de maio. De acordo com a Federação, a paralisação é um ato de desagravo contra as medidas que estão sendo adotadas pelo Governo Federal, contra a Reforma da Previdência e o indicativo de greve dos administrativos a partir do dia 20/05 se não avançar as negociações com o governo: Incorporação do Abono; Reajuste Salarial; Chamada do Concurso; Manutenção das 6 horas e Valorização.
A direção da FETEMS afirma que a proposta de Reforma da Previdência irá prejudicar a grande maioria da população brasileira. A Federação alerta, também, os(as) trabalhadores(as) da Educação sobre o corte de investimentos nas áreas da Pesquisa, Educação Básica e do Ensino Superior, anunciadas pelo Ministério da Educação.
O presidente da FETEMS, Professor Jaime Teixeira, lembra aos trabalhadores(as) em Educação “que se a categoria não se mobilizar contra as medidas que estão sendo propostas e já executadas, os prejuízos serão catastróficos. A única saída para garantir nossos direitos e avançarmos na conquista de uma educação pública de qualidade é nos mantermos unidos e mobilizados”.