
Campo Grande: exposição de GHVA revela a força das raízes ancestrais do Brasil; na Casa de Cultura de 4 a 21 de fevereiro
O artista GHVA nos convida a uma viagem profunda pelas raízes do Brasil, explorando a diversidade das culturas indígenas e afro-brasileiras com uma sensibilidade única e uma técnica que mistura realismo e expressividade. A exposição “Povos da Terra”, que será inaugurada no dia 4 de fevereiro, promete encantar e provocar reflexões sobre a história e a memória dos povos originários. Com obras que retratam grupos como os guarani, xavante e ianomâmi, GHVA oferece ao público uma imersão nas sonoridades e nas memórias de um Brasil colonial e ancestral.
Nascido em uma comunidade amazônica rica em diversidade, GHVA aprendeu, desde cedo, a observar os detalhes da vida ao seu redor. Este olhar atento é refletido em sua arte, que não apenas registra, mas também interpreta e resgata as histórias dos povos indígenas. O artista, que dedicou anos a estudar e pesquisar sobre essas culturas, usa sua obra como um meio de perpetuar as tradições e os saberes desses grupos.
Com um realismo quase fotográfico, seus retratos revelam a maestria técnica e a sensibilidade artística de GHVA. A precisão na captura de luz, volumes e formas é um reflexo do seu comprometimento em compreender as nuances e as complexidades das culturas que representa. A paleta de cores, composta por pigmentos naturais e terrosos, estabelece uma conexão direta com a terra da aldeia onde cresceu, conferindo às suas obras uma intensidade e profundidade singulares.
Além da técnica refinada, a abordagem de GHVA se distingue pelo uso de materiais como couro, brim e tecidos de algodão, que trazem textura e corporeidade às suas pinturas. Cada retrato se apresenta como uma composição delicada, na qual intervenções cuidadosas criam um efeito de estranhamento positivo, desafiando o olhar do espectador e estimulando uma reflexão mais profunda sobre o tema.
Ao se afastar de simbolismos vazios ou de uma visão romantizada, GHVA entrega uma arte autêntica e impactante. Ele não busca apenas retratar a beleza ou a luta dos povos indígenas, mas sim celebrar sua história, identidade e dignidade com uma perspectiva respeitosa e verdadeira. Sua obra, longe de ser uma representação superficial, é um convite para que o público reflita sobre o legado cultural e a importância das nações indígenas no Brasil contemporâneo.
A exposição estará aberta de 04 a 21 de fevereiro, com visitação de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 12h. A abertura oficial acontece na terça-feira, 04 de fevereiro, às 19h. O público terá a oportunidade de conhecer mais sobre o trabalho de GHVA e vivenciar a profundidade de sua arte, que, mais do que uma técnica, é um testemunho visual de um povo e de sua ancestralidade.
Abertura: 04 de fevereiro (terça-feira) às 19h
Visitação: de segunda a sexta-feira, das 09h às 18h e sábados de 09h às 12h
A exposição segue até o dia 21 de fevereiro
Local: Casa de Cultura
Endereço: Avenida Afonso Pena 2270, Centro
(Fonte: Assessoria PMCG)
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