Auxílio emergencial, vacina para todos e contra Bolsonaro: carreata percorre região do Bairro Nova Lima em Campo Grande
Pelo quarto final de semana consecutivo, Campo Grande teve uma manifestação contra o governo de Jair Bolsonaro. Desta vez a carreta, que contou também com manifestantes de bicicleta, percorreu a região do bairro Nova Lima, na região norte da capital de MS. A volta imediata do auxílio emergencial, vacina para todos e fora Bolsonaro foram os temas levantados pela manifestação.
A partir das 11 horas, tendo à frente um carro de som da Central Única dos Trabalhadores (central sindical), a carreata teve início na rua Zulmira Borba, no bairro Nova Lima. O protesto passou também pelos bairros Novos Estados, Mata do Jacinto e Taquaral Bosque, todos na região norte de Campo Grande.
Foram duras críticas ao governo federal que não se preparou e não conseguiu até agora garantir vacinas contra a COVID-19, doença que continua matando mais de mil pessoas por dia no país e seu resultado já ultrapassa a cifra de 230 mil brasileiros mortos.
Segundo Vilson gregório, Presidente da CUT-MS, cada vez mais pessoas estão apoiando o movimento porque não aguentam mais. “Um governo que não tem projeto para o povo que se mantém em completo descaso com a população, não tem vacinas, então chega, chega desse governo, queremos vacina, queremos o auxílio emergencial de volta, fora Bolsonaro”, afirmou.
O fim do auxílio emergencial foi duramente criticado pelos manifestantes, que reivindicaram seu retorno imediato, segundo André Lage, da coordenação do movimento Fora Bolsonaro de Campo Grande “estamos exigindo o auxílio emergencial já para povo mais necessitado, vacina já para todos, pelo SUS, pela vida e pela dignidade humana, por isso é fora Bolsonaro mesmo” disse.
Segundo a organização do movimento, as mobilizações pela volta do auxílio emergência, pela vacinação gratuita para todos e por fora Bolsonaro irão continuar e novas formas protestos, além das carreatas, mas respeitando as medidas sanitárias, estão sendo pensadas.
(Com informações da CUT/MS – Fotos: redes sociais)