Ambientalistas celebram decisão judicial suspendendo desmatamento e reiniciam campanha pelo Tombamento dos Parques Estadual do Prosa, das Nações Indígenas e Parque dos Poderes

Ambientalistas celebram decisão judicial suspendendo desmatamento e reiniciam campanha pelo Tombamento dos Parques Estadual do Prosa, das Nações Indígenas e Parque dos Poderes

Em uma vitória significativa para a preservação ambiental em Campo Grande, a vereadora Luiza Ribeiro comemora a recente decisão do Juiz Ariovaldo Nantes Corrêa, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos. O juiz anulou uma sentença anterior que permitia o desmatamento em áreas dos Parques dos Poderes, abrindo caminho para uma nova era de conservação.

Parte no processo nº 0914940-68.2019.8.12.0001, a vereadora destacou a importância da decisão do Juiz Ariovaldo, classificando-a como corajosa diante dos grandes interesses envolvidos. Além de declarar nula a decisão da Juíza Elisabeth Baish, o juiz também indeferiu o pedido de homologação do acordo celebrado entre os órgãos de cúpula do Ministério Público Estadual, Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Governo do Estado e Defensoria Pública.

Para a advogada Giselle Marques, decisão foi uma vitória, mas luta pela preservação do Parque dos Poderes continua

Ressaltando a urgência da proteção ambiental, a vereadora Luiza Ribeiro enfatiza a importância de preservar todas as áreas verdes, cursos d’água e nascentes, especialmente diante da crise climática global. O recente evento extremo vivido pelo Sul do Brasil, ressalta a necessidade de medidas efetivas de conservação.

De acordo com o estudo de sensoriamento remoto conduzido pelo Doutor em tecnologias ambientais, José Augusto Martins, a preservação da vegetação nativa nos Parques Estadual do Prosa, Nações Indígenas e dos Poderes é crucial, pois representam áreas de frescor vitais para a cidade.

Diante disso, a vereadora reiterou o compromisso com a campanha pelo tombamento desses parques, como uma medida para garantir que agentes públicos de alta cúpula do MPE, TJMS, GOVMS e DEFENSORIA PÚBLICA, não tomem decisões que comprometam essas áreas preciosas. Luiza Ribeiro enfatizou que existem outras áreas já desmatadas que podem ser utilizadas para a construção de prédios públicos, evitando assim a degradação desses espaços naturais essenciais.

“Continuaremos firmes na nossa luta pela preservação desses patrimônios naturais, pois compreendemos que eles são indispensáveis não apenas para o presente, mas para as gerações futuras. E vamos prosseguir com a nossa campanha pelo tombamento dos parques Estadual do Prosa, Nações Indígenas e dos Poderes, porque essa é mais uma medida de garantia que agentes públicos não enveredam por decisões de extração da mata daquela localidade para a construção de prédios públicos”, afirmou a vereadora Luiza Ribeiro.

A decisão do juiz Ariovaldo Corrêa representa um marco na defesa do meio ambiente e reflete o poder da mobilização e da atuação política consciente.

(Com informações da Assessoria de imprensa –  Foto: Saul-Schramm/Agência GovMS)

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