Ato acontece em Campo Grande, no dia 18 de março, para defender direitos dos trabalhadores e servidores públicos; concentração na Praça do Rádio

Ato acontece em Campo Grande, no dia 18 de março, para defender direitos dos trabalhadores e servidores públicos; concentração na Praça do Rádio

Trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos vão às ruas dia 18 de março contra perda de direitos nas reformas, retrocessos na previdência e fim de direitos trabalhistas

  Segundo as entidades organizadores, sindicatos e movimentos sociais de diversos setores, as reformas implementadas pelos governos de Temer e Bolsonaro na previdência social e nos direitos trabalhistas só trouxeram prejuízos para a grande maioria dos trabalhadores privados e servidores públicos.

 Reforma Administrativa e PEC Emergencial

   Para os sindicatos, as chamadas reformas administrativa e a PEC Emergencial são continuidade dos ataques contra direitos, agora indo além e propondo até a redução salarial, fim de concursos (terceirização total), fim de estabilidade para servidores concursados, “gatilho” nos gastos públicos permitindo cortes extraordinários nos salários, demissões e outras medidas para adequar as contas (governadores e prefeitos querem extensão disso para suas.

  Ato em Campo Grande

  Segundo a CUT (Central Única dos Trabalhadores), em Campo Campo haverá concentração a partir das 9 horas na Praça do Rádio, centro.A mobilização em MS será regionalizada e, além da capital, está sendo organizada nos seguintes municípios: Dourados, Aquidauana, Três Lagoas, Paranaíba, Coxim, Naviraí, Corumbá, Jardim, Nova Andradina, Tacuru , Amambai, Ponta Porã e Fátima do Sul, até o momento.

  A princípio, 18 de março seria um dia de greve da Educação, uma das áreas que mais vêm sendo atacadas pelo governo Bolsonaro. A Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNTE) convocou a categoria para um dia de luta em defesa da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional nº 15/2015, que institui o novo FUNDEB (Fundo da Educação Básica).

  Porém diversas categorias decidiram unificar a mobilização no dia 18, tendo em vista que o governo federal e os presidentes da câmara e do senado sempre estiveram articulados na aprovação das reformas da previdência e trabalhista, e é preciso uma resposta unificada dos trabalhadores e servidores públicos contra esses enormes retrocessos que prejudicam os trabalhadores e trabalhadoras.

  Retrocessos esses que se materializam em medidas como a MP 905 que legaliza o trabalho precário e cria até um imposto para os desempregados, uma taxação sobre o salário desemprego, e a reforma Administrativa que atingirá de forma brutal as conquistas e os direitos de servidores públicos federais, levando à unidade no dia 18 e atraíram as demais categorias profissionais.

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