Campo Grande: falta de segurança em Unidades de Saúde reabre debate sobre papel da Guarda Municipal

Campo Grande: falta de segurança em Unidades de Saúde reabre debate sobre papel da Guarda Municipal

O recente episódio de tentativa de estupro numa unidade de saúde de Campo Grande reacendeu o debate sobre o papel da Guarda Municipal no município. Qual deve ser a prioridade da Guarda?

Sem efetivo e estrutura para garantir sequer a segurança dos órgãos municipais e lugares públicos – como praças e unidades de saúde- a cúpula da Guarda quer ampliar as funções da instituição cada vez mais para atividades outras, inclusive na Educação. Depois de conseguir garantir a segurança dos órgãos municipais, escolas, secretarias, unidades de saúde, etc, aí sim poderia expandir seu alcance. Enquanto a Guarda Municipal não conseguir isso, deveria se concentrar em fazê-lo, e não ficar nessa ânsia insana de querer abarcar tudo e não garantir sequer a segurança no que é de responsabilidade municipal.

Segundo o vereador Maicon Nogueira (PP) devido ao ocorrido na madrugada da quarta-feira (26), com enfermeira, na unidade de saúde do bairro Universitário, ele entrou em contato com o secretário especial de Segurança e Defesa Social, Anderson Gonzaga para alertar sobre a situação. “O secretário me relatou algo interessante, que não temos um regramento sobre a postura do guarda municipal da unidade de saúde.  Eu disse que poderíamos levantar um debate aqui na Casa e convidar também a secretária de saúde, Rosana Leite porque o guarda municipal não é pra cuidar de carro de médico no estacionamento, o GCM é para cuidar de pessoas na recepção”, disse o vereador.

REGRAMENTO

O parlamentar tem visitado várias unidades e relata que percebeu muitos guardas não tem um lugar adequado para fazer o seu descanso. “Se precisar conter uma pessoa alterada, um invasor, um caso de um possível estuprador, o suspeito do caso de ontem, ele coloca onde? Dentro de um espaço onde tem pessoas recebendo soro? Então isso é uma coisa muito séria que temos de debater com o secretário de segurança pública e a secretária municipal de saúde, e pedir um regramento na postura e na presença desses guardas civis, nessas unidades de saúde, e de preferência que seja um guarda armado”, afirmou.

Durante sua fala, Maicon Nogueira ressaltou que o ambiente de uma unidade de saúde é um ambiente complexo. “Precisamos garantir a segurança do servidor e sobretudo da população que precisa desse serviço. Então fica como sugestão para a Comissão de Segurança Pública, encaminhar esse debate para que possamos dar uma boa condição de trabalho para a Guarda e segurança para os nossos servidores”, finalizou o vereador.

Eber Benjamim/Gazeta Trabalhista, com informações da Assessoria da Câmara de Vereadores – Foto: Denilson-Secreta/PMCG

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