Campo Grande: mais sete milhões serão investidos em obra que nunca chega ao fim
A icônica obra, que tem mais de 30 anos de espera, ganhou um novo capítulo. A prefeitura da capital divulgou no Diário Oficial o termo de homologação do contrato com a empresa CR Arquitetura e Construção Ltda, que será responsável por concluir as reformas e adequações no espaço. O valor do contrato é de R$ 7.719.721,92.
A obra começou em 1991 como a futura rodoviária de Campo Grande e nessas mais de três décadas foi marcada por paralisações e abandono. Após anos de disputas judiciais e mudanças de propósito, em 2006, a prefeitura decidiu transformar o local em um Centro de Belas Artes. Desde então, o projeto vem enfrentando dificuldades para avançar.
A construção chegou a ficar parada por nove anos e foi retomada em fevereiro de 2022, com previsão de conclusão para dezembro do mesmo ano, o que não ocorreu. Na ocasião, apenas 2,6 mil metros quadrados foram concluídos. Agora, o projeto foi readequado pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) para incluir intervenções no subsolo, onde poderá funcionar o Arquivo Histórico Municipal, além de espaços para a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, salas de dança, auditórios e áreas multiuso.
O vereador Ronilço Guerreiro já realizou audiência pública para debater a situação do prédio, visitou o espaço em companhia de outros vereadores e reuniu-se com moradores da região para ouvir suas demandas e sugestões. “Essa é uma luta que abracei e não vou descansar enquanto não tivermos um final positivo para os fazedores de cultura. Foi muito dinheiro gasto e jogado fora nesta obra e ela precisa ser concluída urgentemente”.
Guerreiro enfatizou que seu compromisso é fiscalizar a execução do projeto e garantir que o espaço não tenha uma nova paralisação. “O Centro de Belas Artes é um sonho antigo dos fazedores de cultura de Campo Grande, e vou trabalhar para que ele se torne realidade. A cultura merece esse espaço para florescer e transformar vidas”, afirmou Ronilço.
Ronilço reforça que sua meta é garantir que o Centro de Belas Artes se torne um espaço acessível e funcional para artistas, coletivos culturais e toda a comunidade de Campo Grande. “Esse espaço não é apenas uma obra física, mas um símbolo de transformação cultural para a nossa cidade”, concluiu.
Fonte: Assessoria de Imprensa – Foto: PMCG
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