Confiança da Construção sobe 0,4 ponto em outubro; inflação no setor fica em 0,12% no mês

Confiança da Construção sobe 0,4 ponto em outubro; inflação no setor fica em 0,12% no mês

  O Índice de Confiança da Construção, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou alta de 0,4 ponto em outubro deste ano, na comparação com o mês anterior.  Com a alta, que veio depois de um recuo de 0,5 ponto em setembro, o indicador atingiu 87,5 pontos em uma escala de zero a 200 pontos.

  O resultado foi influenciado pelo Índice de Situação Atual, que mede a confiança do empresário da construção no momento atual e que avançou 1,3 ponto. O subíndice chegou a 78,9 pontos, o maior nível desde fevereiro de 2015 (81,4), puxado pela percepção sobre a situação atual da carteira de contratos.

  Por outro lado, o Índice de Expectativas, que mede a confiança dos empresários da construção em relação ao futuro, caiu pelo segundo mês, ao recuar 0,5 ponto, para 96,5 pontos. O principal motivo foi a demanda prevista nos próximos três meses.

  O Nível de Utilização da Capacidade do setor cresceu 0,7 ponto percentual, para 70,1%.

  Segundo a pesquisadora da FGV Ana Maria Castelo, o resultado do índice de confiança mostra que há uma recuperação em curso, mas ainda não há segurança no empresário em relação a sua continuidade. “Vale destacar que entre os fatores assinalados como limitadores da melhoria dos negócios, a demanda insuficiente permanece como o de maior relevância para todos os segmentos setoriais. Ou seja, o cenário de baixo crescimento do investimento responde por parte importante dessa insegurança em relação à retomada”.

Inflação da construção fica em 0,12% em outubro, diz FGV

  O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou uma inflação de 0,12% em outubro deste ano, um percentual inferior ao apurado no mês anterior, que havia sido de 0,60%. O INCC-M acumula taxas de inflação de 3,84% no ano e de 4,23% em 12 meses.

  Os dados foram divulgados hoje (28) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Em outubro, a inflação foi puxada pelos materiais e equipamentos, que tiveram alta de preços de 0,37%, com destaque para os materiais para instalações hidráulica (1,71%) e elétrica (1,15%).

  Os serviços tiveram deflação (queda de preços) de 0,08%, enquanto a mão de obra manteve estabilidade de preços em outubro.

Fonte: Agência Brasil – Foto: Elza Fiúza


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