Exportação de frango: México habilita 26 frigoríficos brasileiros como aptos para venda
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recebeu comunicado sobre a habilitação de 26 novos estabelecimentos para exportação de carne de aves ao México. A habilitação ocorreu após uma equipe técnica mexicana, formada por veterinários, ter inspecionado frigoríficos em sete estados: Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Os auditores realizaram os trabalhos entre os dias 27 de agosto e 7 de setembro.
Com a liberação ocorrerá um aumento de 130% no número de frigoríficos brasileiros aptos para exportar carne de aves ao México, chegando a 46 plantas industriais habilitadas. Segundo dados do sistema Agrostat do Mapa, em 2016 os importadores mexicanos compraram o equivalente a US$ 101 milhões de carne de frango. No ano, passado o volume subiu para US$ 185 milhões e, neste ano, até julho, o comércio somou US$ 106 milhões.
“A expectativa é que a habilitação de novas plantas permita a retomada da tendência de ampliação nas exportações brasileiras de carne de frango para o México”, comentou o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa, Odilson Silva. Em dados de janeiro a outubro de 2018, os envios somaram US $ 138 milhões, ante US $ 185 milhões, em 2017.
O México produz 3,9 milhões de toneladas de carne de frango por ano e importa mais 640 mil toneladas, ou 13,4% do seu consumo. Os principais fornecedores são Estados Unidos, Brasil e Chile.
Além dos resultados obtidos no que se refere às plantas de carne de frango, está sendo discutida a vinda, ainda em 2018, de outra missão mexicana ao Brasil – desta vez para avaliar a ampliação do número de estabelecimento habilitados a exportar carne bovina termoprocessada.
O secretário de Relações Internacionais do Mapa, Odilson Ribeiro e Silva, disse que “o México é um parceiro importante, cujo potencial de comércio ainda é muito grande. A missão mexicana é parte dos esforços bilaterais para ampliar a integração econômica entre os dois países”.
Gazeta Trabalhista / com informações do Ministério da Agricultura
Foto: Min. da Agricultura