Movimento contra Reforma da Previdência instala tenda em Campo Grande para esclarecimento e coleta de assinaturas em abaixo-assinado

Movimento contra Reforma da Previdência instala tenda em Campo Grande para esclarecimento e coleta de assinaturas em abaixo-assinado

As entidades que integram o movimento unificado contra a reforma da Previdência instalaram uma tenda no centro de Campo Grande para esclarecimento da população sobre os efeitos práticos da reforma da previdência. Além de esclarecer, a tenda visa coletar assinaturas num abaixo-assinado contra o projeto, que será entregue ao presidente da Câmara dos Deputados.

  Segundo Genilson Duarte, presidente da CUT-MS (Central Única dos Trabalhadores) a tenda está sendo instalada desde ontem e ação deverá também acontecer em outros locais da capital. Para Genilson, existem muitas dúvidas entre a população sobre os impactos concretos que as medidas previstas na reforma terão sobre a vida das pessoas.

 A coleta de assinaturas no abaixo-assinado é nacional e visa mostrar aos deputados o repúdio da maioria da população contra a reforma, como mostram as pesquisas.

 A tenda volta a ser instalada nesta sexta no centro de Campo Grande e as entidades sindicais, e outras que também estão contra a reforma da Previdência, devem se revezar no trabalho de esclarecimento e coleta das assinaturas, que também está sendo feita nos locais de trabalho.

 Abaixo-assinado

 Endereçado ao presidente da Câmara Rodrigo Maia, o abaixo-assinado exige que os deputados votem contra a PEC 06/2019, que desmonta a Previdência Social.

 “Esta Proposta de Emenda à Constituição dificulta o acesso à aposentadoria, aumenta o tempo de contribuição e de trabalho, diminui o valor dos benefícios e ameaça a existência da seguridade social (aposentadoria, benefícios da assistência social como o BPC e as políticas de saúde). Enquanto isso, a PEC 06/2019 não combate a sonegação das empresas devedoras da previdência, mantém privilégios e incentiva a previdência privada (os planos de capitalização), que só beneficiam os banqueiros”, diz texto do documento.

 As assinaturas que forem coletadas em todo o país serão entregues ao Congresso Nacional, após o ato do 1° de Maio. O Dia do Trabalhador e da Trabalhadora está sendo organizado unitariamente pelas centrais sindicais e terá como eixo a luta contra a Reforma da Previdência.

 O movimento está divulgando também uma cartilha sobre a Reforma da Previdência. Na cartilha, as centrais denunciam alguns dos principais ataques da reforma. Demonstram que a proposta do governo Bolsonaro não combate privilégios e desigualdades. Ao contrário, vai acabar com a aposentadoria e os direitos previdenciários dos trabalhadores e mais pobres.

Acesse aqui a cartilha sobre a Reforma da Previdência

 

 

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