Professores convocados/MS: com salários reduzidos, convocados deixam de receber durante os 12 meses e não tiveram reajuste

Professores convocados/MS: com salários reduzidos, convocados deixam de receber durante os 12 meses e não tiveram reajuste

A questão dos salários dos professores convocados foi abordada nesta quinta-feira (27) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Esses profissionais da Educação tiveram seus salários reduzidos pela metade em 2019, com projeto enviado pelo então governador Reinaldo Azambuja (PSDB) à Assembleia Legislativa e aprovado pela maioria dos deputados.

Com a perda de validade do decreto que garantia receber por 12 meses, como uma “compensação” pela redução de quase 50% na remuneração, os convocados estão na situação de receberem quase a metade de um concursado, sem receberem os 12 meses e sem reajuste neste ano (que já foi concedido aos efetivos).

Sem concurso público, com menores salários e sem direitos

Mato Grosso do Sul é um dos estados com maior número de professores convocados no país e essa forma de contratação, sem concurso público, implica em menores salários e menos direitos. “É uma sacanagem em todos os sentidos. Somos tratados como trabalhadores da Educação de segunda classe”, diz um convocado.

Atuação da Fetems

Os convocados estão cobrando também uma atuação mais “dura” da Federação dos Trabalhadores na Educação (Fetems) em relação às negociações com o governo Riedel (PSDB). Com o PT na base de sustentação de Riedel, e com a direção da Federação tendo como presidente um petista, ficam dúvidas se essa questão política não estaria afetando a atuação da entidade, que estaria priorizando a negociação em detrimento da mobilização e da denúncia pública, inclusive com outdoors e na mídia. “E sem mobilização esse governo do PSDB não cede nada. Pelo contrário, reduziu drasticamente nossos salários. E ainda instituiu um desconto de 14%, tanto sobre os servidores da ativa como dos aposentados, alegando déficit na Previdência estadual. Governo é igual feijão, só funciona na pressão”, argumenta um convocado.

Professores convocados: mesmo trabalho, mesma remuneração

Veja o vídeo do deputado Pedro Kemp abordando assunto na Assembleia Legislativa:

Depois de rebaixar salários dos professores convocados de MS em 47,7% em 2019 Azambuja promove “reajuste” de 34% em ano eleitoral e não repõe perda

Revolta dos professores convocados: após protesto governo diz que vai negociar reajuste

Eber Benjamim/Gazeta Trabalhista

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