Seminário Internacional dos Povos Indígenas Guardiões das Florestas acontece hoje em Campo Grande
Os participantes do Seminário sugerem que a experiência dos Maori, povo nativo da Nova Zelândia, pode inspirar os povos indígenas do Brasil.
Acontece nesta terça, em Campo Grande, o “I Seminário Internacional dos Povos Indígenas Guardiões das Florestas” no Museu Dom Bosco. O evento abordará experiências bem sucedidas da Nova Zelândia e sua aplicação no Brasil.
Os participantes do Seminário sugerem que a experiência dos Maori, povo nativo da Nova Zelândia, pode inspirar os povos indígenas do Brasil. A experiência do povo Maori será relatada pelos líderes indígenas da Nova Zelândia, Tamati Kruger e Kirsti Luck.
O povo Maori representa cerca de 12% de uma população de 4 milhões de neozelandeses e são um caso singular no universo das comunidades tradicionais ou indígenas mundiais.
Eles estão bem integrados às estruturas econômicas e políticas da Nova Zelândia – tendo inclusive sua língua reconhecida como idioma oficial do país, ao lado do inglês, e são considerados o povo indígena com o maior reconhecimento de direitos por parte do governo no mundo.
Participam do evento os líderes maori Tamati Kruger e Kirsti Luck, da Nova Zelândia; o professor Eliel Benites, da Universidade Federal da GrandeDourados; Genilda Caigang, liderança indígena do Paraná; e Wagner Dos Santos, do Núcleo Servir A Vida, Pantanal – MS.
O seminário e organizado pelas seguintes instituições: Laboratório de Humanidades da Universidade Católica Dom Bosco (Labuh/UCDB) – Museu das Culturas
Dom Bosco, Frente Parlamentar Ambientalista, Núcleo Ser Vir a Vida, Saúde Indígena, e Empodera Mulheres dos Povos Indígenas.
(Fotos: Maria Regina)