Saúde: recursos do novo PAC proporcionam reformas e reestruturação de setores do Hospital Universitário em Campo Grande
O Programa do governo federal vai investir R$ 1,5 bilhão nos hospitais universitários federais
Os recursos liberados pelo novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado pelo governo federal em 11 de agosto, possibilitarão a reforma geral do Centro Cirúrgico para ativar seis salas do ambulatório da Clínica Médica, sala da Hemodinâmica, além da reestruturação elétrica e do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS/Ebserh).
Para a superintendente do Hospital, Andrea Lindenberg, a disponibilização desses recursos é muito bem-vinda. “Esta é uma grande oportunidade de podermos realizar mais melhorias em nosso hospital. Elas irão impactar diretamente de forma positiva todas as áreas: ensino e pesquisa, atenção à saúde e administração. Isso se reverte, principalmente, em atendimento de qualidade para a população”, destaca. A unidade é administrada pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação. “O Brasil entra em uma nova fase de investimentos na saúde para melhorar a vida da população e a Ebserh faz parte desse esforço”, afirmou o presidente Arthur Chioro.
Novo PAC
Pela primeira vez, os hospitais receberão um investimento para melhorar e ampliar o atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde, além de aumentar a capacidade de ensino, pesquisa e inovação. Ao todo serão 1,5 bilhão de reais em investimento, entre os anos de 2024 e 2027.
“Os investimentos do Programa consolidam a atividade da Ebserh, de modo que agora todos os Estados possam usufruir de um modelo de gestão que tem funcionado desde a fundação da empresa, bem como solidificam o trabalho já realizado pela nossa rede, melhorando o ambiente que nossos profissionais exercem suas atividades e o usuário do SUS desfruta dos nossos serviços”, ressalta Chioro.
Fazem parte da aplicação dos recursos do PAC a reconfiguração e reestruturação de prédios antigos, alguns deles quase centenários, que necessitam de melhorias, reforços estruturais, mudança de fluxos internos, para que as necessidades do perfil assistencial sejam atualizadas. O gerenciamento do recurso será feito pela Ebserh. “A maioria das obras foi elencada de forma estratégica, estando vinculada ao incremento na assistência e a ampliação da oferta assistencial para a população do município onde o hospital está localizado”, explica a diretora de Administração e Infraestrutura da Rede Odete Gialdi.
“Nós precisamos, além de resolver as questões mais imediatas dos hospitais, pensá-los para o futuro. Muitas dessas intervenções que estamos fazendo hoje, através do PAC, também possibilitam que esses hospitais tenham uma nova reconfiguração física e tecnológica, para que daqui a 20 anos eles estejam ainda em condições de seguir funcionando e atendendo à população com qualidade”, detalha Gialdi.
As intervenções por meio do PAC contemplarão todos os 41 hospitais da Rede Ebserh, incluindo aqueles que, no momento, se encontram em fase de negociação para serem incorporados à rede.
(Texto: Coordenadoria de Comunicação Social da Rede Ebserh, com informações da Unidade de Comunicação Regional 25)
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