Pedido de reativação do Hospital da Mulher nas Moreninhas, em Campo Grande, gera debate na Câmara
A presidente do Conselho de Saúde Local da Unidade de Saúde da Família “Dr. Judson Tadeu Ribas”, Lilian Patrícia da Rocha Nogueira, utilizou a Tribuna, na sessão desta terça-feira (07), para pedir a reativação do Hospital da Mulher Vó Onória Martins Pereira, que deixou de funcionar em 2017. O convite foi feito pelo vereador Zé da Farmácia.
“Em 2017, ele foi fechado e foi proposta uma reforma. A proposta contava com apoio do Conselho de Saúde Local, da comunidade, mas não foi executada e a obra foi abandonada. A Sesau [Secretaria Municipal de Saúde] justifica que o fechamento deu-se pela quantidade de partos que era pequena, e outros quatro hospitais já funcionam como maternidade”, disse.
Localizado na Rua Guarabu da Serra, na Moreninha III, o Hospital da Mulher “Vó Honória Martins Pereira” foi referência para atendimento de mulheres na região e em toda Campo Grande entre os anos 2000 e 2017. Com dez leitos, realizou uma média de 600 partos por ano durante os anos de atividade.
Em fevereiro de 2018, a Prefeitura chegou a iniciar as adequações para reativar a unidade para implantação do Programa Casa de Parto Normal e Pequenas Cirurgias. Com a reforma, a proposta era retomar os procedimentos pré e pós parto e habilitar a unidade para fazer pequenas cirurgias, além de atendimentos ambulatoriais de pré-natal e ginecologia. No entanto, no mesmo ano, as obras foram interrompidas em razão da necessidade de adequações no projeto.
“É preocupante a terceirização da saúde pública na Capital. Não são hospitais públicos os que mais fazem partos hoje na Capital. Estou aqui como porta-voz dos usuários do sistema de saúde, das nossas mulheres, que estão reivindicando pela volta da maternidade. Queremos o Hospital da Mulher”, finalizou.
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