Reajuste salarial de 5% do funcionalismo federal deve virar reajuste do auxílio-alimentação, indica Bolsonaro

Reajuste salarial de 5% do funcionalismo federal deve virar reajuste do auxílio-alimentação, indica Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro indicou que irá cancelar o prometido reajuste salarial de 5% do funcionalismo público federal e dar um reajuste no auxílio-alimentação. O reajuste estava previsto para começar a ser pago nos salários de julho.

Segundo o presidente, a “idéia” era dar um reajuste de 5% para todos os setores do funcionalismo, mas agora o governo estuda o reajuste do auxílio-alimentação ainda em 2022. O reajuste de servidores deve ser incluído no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023.

Pressionado pelo funcionalismo que cobra reajuste para repor perdas acumuladas para a inflação e incapaz de cumprir promessas feitas para alguns setores (como das forças de segurança) o presidente tenta uma manobra para tentar agradar “a gregos e troianos”, com o reajuste do auxílio-alimentação. O risco é desagradar a todos.

A manobra seria uma forma de burlar também restrições legais em ano eleitoral, pois reajuste do auxílio-alimentação não configuraria reajuste salarial. O fato concreto é que o funcionalismo, que tem acumulado grandes perdas no poder aquisitivo nos últimos anos, pode ficar sem o reajuste nos salários neste ano.

Para o servidor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) Waldevino Basílio “esse governo está cumprindo o que prometeu e o funcionalismo está sendo atacado e o serviço público destruído em diversas frentes, como na educação, meio ambiente, Funai, cultura, previdência, e outros, e o resultado está aí. O funcionalismo está sendo atacado financeira e moralmente.  Muita gente se sente desmoralizada em estar trabalhando nessas condições e com esses ataques aos funcionários públicos.”

Para Basílio, os servidores e os parlamentares devem fiscalizar até o fim este governo. “Já vimos que gestores públicos, sabendo que vão perder as eleições, raspam o tacho deixando a conta para o próximo governo. Por outro lado, além de fiscalizar, precisamos eleger um executivo e legislativo que seja comprometido com a gente, com o funcionalismo e a população. Todos nós dependemos da política. Se nós não elegermos nossos representantes, o agronegócio e outros setores vão eleger para defender os interesses deles.”

(Gazeta Trabalhista / Foto: Marcelo Camargo-Agência Brasil)

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