Professores de MS pedem antecipação do reajuste para maio, acompanhando reajuste dos demais servidores

Professores de MS pedem antecipação do reajuste para maio, acompanhando reajuste dos demais servidores

Os professores da rede estadual de Mato Grosso do Sul estiveram na sessão da Assembleia Legislativa para se manifestaram pela antecipação do reajuste salarial da categoria, previsto para outubro, acompanhando o reajuste concedido aos demais segmentos do funcionalismo. Reajuste dos professores está previsto para outubro.

O deputado Pedro Kemp usou a tribuna para explicar que a categoria, que lotou o plenário da Casa de Leis, pede a antecipação do reajuste salarial para a maio, junto aos demais servidores que serão beneficiados pelo  Projeto de Lei 110/2023, de autoria do Poder Executivo, que propôs 5% de reajuste aos servidores estaduais, não incluindo os professores.

“A data base dos professores é em outubro, mas a antecipação que eles pedem é completamente justa e possível de ser atendida. Estamos aqui fazendo um apelo para que o Governo reveja sua decisão e altere o projeto. Além disso, a injustiça da desigualdade salarial entre professores efetivos e convocados precisa ser corrigida. Hoje os convocados recebem em torno de 70% a menos. Quero lembrar que na campanha para governo, o governador eleito Eduardo Riedel assinou compromisso pela valorização e hoje ele tem uma reunião com a  categoria, pela tarde, que eu espero que seja produtiva e enviem a inclusão dos professores”, explicou Pedro Kemp.

Os deputados Gleice Jane (PT), Pedro Kemp (PT), Professor Rinaldo Modesto (Podemos), João Henrique e Zé Teixeira (PSDB) usaram da palavra durante a sessão plenária desta quarta-feira (3), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), para defender maior valorização dos servidores da pasta da Educação.

Gleice foi a primeira a usar a palavra de forma online. “A categoria vivencia o processo de cuidado do aluno e quem cuida de nós? Precisamos cuidar da saúde mental. Há algum tempo conversei com uma administrativa, que sobrava somente R$ 200 para receber, porque tinha empréstimos para poder comprar remédios para a filha que adoeceu. São essas pessoas que estão atendendo com todo carinho os meninos e meninas, é necessário que valorizem esse trabalho. Não podemos ter pessoas tão desvalorizadas ao ponto que seu salário não dê para comprar remédios. Eles trabalham com pressão e na política opressora da burocracia”, argumentou a deputada pedindo sinalização do Governo sobre o aumento aos professores.

O presidente da Comissão Permanente de Educação, deputado Professor Rinaldo Modesto, relembrou quando foi professor convocado. “Eu, a Rose [Modesto] e minha mãe já atuamos como convocados. Precisamos trabalhar para que a isonomia aconteça, pois os profissionais têm a mesma formação, a mesma carga horária e, infelizmente, são dois pesos e duas medidas. Não tenho dúvidas que os 24 deputados estarão votando tranquilamente pela isonomia, caso o Governo envie essa reparação. Quero me colocar à disposição da categoria”, ressaltou.

Para o deputado Zé Teixeira (PSDB) é preciso olhar especial aos administrativos da Educação. “Tem servidor há 20 anos no administrativo que não ganha nem R$ 3 mil. Tem que ser responsável, tem que ajustar, mas tem salário, visto o tempo de serviço, que não está justo, nem humano”, considerou.

Em uma comparação, o deputado João Henrique (PL) falou sobre o salário de outras categorias. “Essa revisão de 5% não vai ser o mesmo para outras categorias mais mobilizadas. Não aceitem essa vergonha que está sendo colocada para vocês.  Não esperem, não deixem levarem a categoria na conversa, pois tudo está mais caro. Não posso aceitar ver esse aumento, enquanto há outros comissionados com aumentos de salários de até R$ 42 mil. Cobrem seus parlamentes e o governo para que possamos mudar essa negociação”, sugeriu o deputado.

O presidente da Casa de Leis, deputado Gerson Claro (PP), relembrou que a proposta passou nesta quarta-feira pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) e está pautado para Ordem do Dia em primeira discussão. “Desde a semana passada estamos com o calendário definido para votação.  Essa Casa tem mantido um diálogo permanente e democrático e em outubro vamos reafirmar o compromisso de atingir os índices já compactuados”, ponderou.

O líder do Governo, deputado Londres Machado (PP), disse que a matéria não seria objeto de pedido de retirada da pauta da Ordem do Dia, pois há prazo para beneficiar as demais categorias. “Em outubro fazemos discutir a reposição em outros termos a vocês. O governador não será irresponsável. Ainda há tempo de negociar, pois se eles mudarem de opinião dá tempo, já que a votação em segunda discussão é só semana que vem”, destacou. Veja como foi a votação da Ordem do Dia clicando aqui.

(Fonte: Agência ALMS – Foto: marcello-casal-ag-brasil)

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