Durante a semana, as doses estão disponíveis nas mais de 70 unidades básicas e de saúde da família espalhadas pelas sete regiões urbanas e distritos do município.
O município deu início a vacinação no dia 21 de março, antecipando o calendário nacional. A expectativa é vacinar ao menos 90% do público prioritário, estimado em cerca de 300 mil pessoas em Campo Grande. Inicialmente, a campanha deve ocorrer até o dia 31 de maio, conforme o cronograma do Ministério da Saúde. O dia “D” de mobilização está previsto para acontecer em 13 de abril.
A secretária municipal de Saúde, Rosana Leite de Melo, reforça a importância das pessoas buscarem as unidades para se vacinar. “É fundamental que as pessoas que pertencem aos públicos prioritários busquem as unidades para se vacinar. A vacina é a melhor estratégia de prevenção contra a influenza e possui capacidade de promover imunidade durante o período de maior circulação dos vírus, reduzindo o agravamento da doença, as internações e o número de óbitos”, destacou.
“A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório, de elevada transmissibilidade, distribuição global e com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais, podendo também causar pandemias”, complementa a superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Veruska Lahdo.
Nos primeiros 10 dias de campanha, aproximadamente 17,5 mil pessoas pertencentes aos públicos prioritários foram vacinadas contra a gripe em Campo Grande, conforme a primeira parcial divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).
Neste ano, a vacina disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é eficaz contra três tipos de cepas de vírus em combinação: a. A/Victoria/4897/2022 (H1N1)pdm09; b. A/Thailand/8/2022 (H3N2); c. B/Austria/1359417/2021 (linhagem B/Victoria), conforme a Instrução Normativa (IN) no 261, de 25 de outubro de 2023, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Grupos prioritários
Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
Pessoas de 60 e mais
Gestantes
Puérperas
Indígenas vivendo fora de terra indígena
Indígenas vivendo em terra indígena
Trabalhadores de saúde
Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos)
Adolescentes em medidas socioeducativas (menores de 18 anos)
População privada de liberdade (18 anos e mais)
Funcionário do sistema de privação de liberdade
Comorbidades
Professores
Pessoas em situação de rua
Forças de segurança e salvamento
Caminhoneiros
Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário passageiros urbano e de longo curso
Trabalhadores portuários
(Fonte: Secretaria de Saúde/PMCG – Foto: Tânia-Rêgo-Agência-Brasil)