Trabalhadores dos Correios aprovam novo Acordo Coletivo de Trabalho com avanço nas cláusulas sociais e reajuste salarial

Trabalhadores dos Correios aprovam novo Acordo Coletivo de Trabalho com avanço nas cláusulas sociais e reajuste salarial

A maioria da categoria terá reajustes entre 8% e 10%, contemplando os menores salários com ganhos reais acima da inflação

Os trabalhadores dos Correios de Mato Grosso do Sul aprovaram, em assembleia realizada ontem (19), a proposta de novo Acordo Coletivo de Trabalho negociado entre as federações e a direção da estatal. A maioria dos sindicatos já aprovaram a minuta e o novo ACT deverá ser assinado em breve.

Segundo Wilton Lopes, presidente do sindicato em MS, o acordo pode ser considerado um avanço pois amplia as cláusulas que garantem questões sociais de 37 para 78 cláusulas, retornando as garantias sociais que tinham sido retiradas pelo governo Bolsonaro em 2020.

Reajuste salarial

Quanto ao reajuste salarial, segundo Wilton, a maioria da categoria terá reajustes entre 8% e 10%, contemplando os menores salários com ganhos reais acima da inflação do período e recupera em parte as perdas salariais acumuladas.

De acordo com o sindicalista, ainda tem algumas questões que precisam ser equacionadas como o Plano de Saúde, tendo em vista que com o aumento do desconto nos últimos anos ocorreu uma oneração muito grande para os trabalhadores que resultou num saída de quase 50% da categoria do plano. A expectativa, conforme consta em Ata, é de que uma nova rodada de negociação sobre o Plano de Saúde aconteça em janeiro, com uma redução do compartilhamento do desconto de 30% para 15%.

Melhorias nas condições de trabalho e realização de concurso público para suprir a falta de mão-de-obra na estatal também são questões apontadas e que deverão continuar sendo reivindicadas, tendo sido criada uma Mesa de Negociação permanente entre a direção da empresa e os sindicatos. O concurso público é considerado fundamental para melhorar o atendimento dos Correios junto à população.

“Não é um acordo dos sonhos, mas ele contempla muitas de nossas reivindicações com a volta das garantias sociais que tinham sido perdidas e um avanço na questão econômica (reajuste salarial) que não pode ser desconsiderado, tendo em vista o período de seis anos que vivemos, desde o governo Temer, de ataques, retirada de direitos e precarização, tendo sido restabelecido agora o diálogo com os sindicatos na mesa de negociação, algo que não ocorria há muitos anos.”

(Eber Benjamim/Gazeta Trabalhista)

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